O envolvimento do poder público e como as leis tratam as questões animais fazem parte das discussões do Abril Laranja, campanha que alerta para a prevenção contra a crueldade aninal. É difícil pensar que alguém brinque com o seu bem semovente ou o leve para passear. Essa caracterização de simples coisa, bem que se move, porém, prevaleceu durante as últimas décadas no ordenamento jurídico brasileiro: os bichos seriam apenas um item do patrimônio de seu titular.
E com a evolução do entendimento sobre a complexidade dos animais e uma nova visão das relações entre eles e as pessoas, também se desenvolveu o debate sobre qual o enquadramento jurídico adequado para os pets, como destaca a fundadora e coordenadora do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais, Adriana Araújo.
As leis brasileiras para defesa dos direitos animais ainda seguem tímidas, mas já temos mudanças significativas como a criação da Lei Sansão, por exemplo. Adriana Araújo alerta que ainda tem muito a ser feito para combater a exploração dos animais em vários setores, como nos testes em laborátório, por exemplo.
Todos nós devemos tornar permanentes as ações do Abril Laranja, pois o combate e prevenção aos maus-tratos animais. Precisamos ser as vozes deles para que haja qualidade de vida para os animais, mas também para nós, que cada vez mais convivemos com eles.