Em 1579 a peste assola Lisboa. Camões tem muita febre e já ninguém duvida que é mais uma vítima da doença. Dona Ana de Macedo segue todas as receitas contra a pestilência: sangria e até sumo de serpilho misturado com leite de mulher. O autor d’Os Lusíadas insiste em escrever uma carta a D. Francisco de Almeida, alcaide de Lisboa, referindo-se ao desastre de Alcácer-Quibir, à ruína financeira da Coroa portuguesa, à independência nacional ameaçada. O poeta aos poucos desvanece. Em 10 de junho de 1580 falece em Lisboa. Seu corpo é sepultado num canto qualquer do cemitério do Convento de Santana. E ainda assim graças à Companhia dos Cortesãos, que paga as despesas do funeral. Os últimos anos de Camões são vividos na mais absoluta miséria.
Hoje na História é um podcast diário de Opera Mundi com os fatos históricos que marcaram o dia.
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