Quando pensamos em “vida boa”, quase sempre vem felicidade ou propósito: ter conforto, vínculos, estabilidade, conquistas.
Mas pesquisas recentes, lideradas por Shigehiro Oishi, da Universidade de Chicago, apontam um terceiro caminho: a vida psicologicamente rica - marcada por experiências inéditas, complexidade, transformações e até um pouco de caos.
Esses estudos mostram que entre 6,7% e 16,8% das pessoas prefeririam uma vida cheia de histórias e descobertas a uma vida feliz ou cheia de propósito.
E aí começa o debate: quem são essas pessoas que trocam estabilidade por experiências transformadoras? Até que ponto buscamos propósito por vontade — ou por pressão social? A felicidade basta? Viver uma vida rica em experiências é privilégio ou possibilidade?
E, no fim das contas, qual frase você gostaria de dizer no leito de morte: “foi divertido”, “fiz a diferença” ou “que jornada”?