Faz algumas semanas, uma notícia agitou o Terceiro Setor: a bilionária Mackenzie Scott doou mais de 3,8 bilhões de dólares para 465 ONGs ao redor do mundo, incluindo 16 brasileiras. Esse tipo de notícia parece começar a incentivar uma ampliação da conversa, não apenas sobre doação de pessoas físicas milionárias, mas também de grandes corporações.
Show Notes
Grandes doações, como a feita por Mackenzie Scott e que beneficiou 16 ONGs brasileiras, agitaram o terceiro setor nas últimas semanas. Dos US$ 3,8 bilhões doados, US$ 17 milhões foram destinados à organizações sociais brasileiras.
Mas não só o grande montante doado a projetos em diferentes áreas de atuação chamou a atenção de todos. A doação sem indicações de como, quando e onde o dinheiro será aplicado é, em partes, inovadora por aqui. Afinal, o modelo irrestrito de investimento em organizações, independente de projetos, ainda não é tão comum no Brasil.
E são essas informações que nos levam às “perguntas de milhões” (ou melhor, bilhões): o que as organizações sociais devem fazer para entrarem no radar das grandes doações? Existe realmente alguma estratégia a seguir? Ou será mais justo o caminho inverso – no qual filantropos e investidores sociais são os que devem estar atentos às necessidades das organizações e causas para apoiá-las?
Quem traz essa reflexão e fala sobre os caminhos e tendências das grandes doações mundiais e como isso impacta o terceiro setor no Brasil é Mariana Almeida, superintendente da Fundação Tide Setubal, entrevistada desse episódio.
No Glossário, a Rafa Carvalho explica o que é Investimento Social Privado e Duda Schneider fala sobre a parceria da Farm com as mulheres indígenas Yawanawa no Merchan do Bem.
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Esse podcast é uma realização do Instituto MOL com apoio do Movimento Bem Maior, Morro do Conselho Participações e Ambev, com a divulgação do Infomoney.
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