A qualidade e a segurança do sistema elétrico do Brasil voltaram ao centro dos debates nos últimos dias depois do 3º grande apagão na cidade de São Paulo em menos de um ano. Com o temporal de sexta-feira, dia 11, mais de 2 milhões de imóveis ficaram sem luz, que demorou vários dias para ser retomada em muitas regiões.
Além do transtorno para a população, houve enormes consequências para a economia. A Federação do Comércio do Estado de São Paulo estimou na casa dos bilhões os prejuízos com a queda no faturamento.
A privatização no setor elétrico também está sendo questionada. O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, chegou a defender a saída da Enel do País. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ainda cobrou providências da Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, contra a companhia.
A empresa, de origem italiana, é a concessionária responsável pela distribuição de energia no Estado. Ela atua também no Ceará e no Rio de Janeiro. Em 2022, deixou de operar em Goiás por causa de uma sequência de problemas na prestação do serviço.
Para debater o assunto, o Palavra Aberta deste sábado (19) conversa com o ex-presidente da Cemig, José da Costa Neto, e com o ex-diretor da Cemig, Aloísio Vasconcelos. Ambos são também ex-presidentes da Eletrobrás.