Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental
Pósgraduação unicinos. Sejam bemvindos a mais podcast. Eu sou professora Patrícia e hoje nós vamos falar sobre vinhos orgânicos, sobre o processo de certificação e os seus impactos ambientais. Então vou comentar pra vocês o que é vinho orgânico, quais são as ações ao redor desse cultivo orgânico, quais são as regras para ser considerado orgânico e como é que se dá a certificação. Bom, eu também vou comentar pouquinho sobre mercado, mas depois a gente vai seguir pra outros estilos e cada podcast vai complementar pra vocês entenderem todos esses sistemas de forma maisão.
Speaker 1:Primeira pergunta que vem em mente quando a gente fala de orgânicos é por que que nem todo alimento orgânico? Por que que os meus avós, bisavós, eles acabavam cultivando de uma forma orgânica, e hoje em dia não se faz mais isso, a gente vê monte de defensivo agrícola, monte de agrotóxico sendo utilizado. Por que que isso está acontecendo? Bom, falando de eventos exatamente, a gente tem que levar em conta que a gente precisa preparar o solo, a gente precisa fazer a condução e o manejo do vinhedo, a gente precisa fazer todo o processo de vinificação e aí nesses processos, alguns agrotóxicos podem ser envolvidos pra que a gente tenha interferência deles e previna ou atue já contra, tragas, pestes, fungos, vírus, bactérias. Além disso, a gente acaba tendo também uma padronização, agilidade pouco maior e mais segurança nos resultados.
Speaker 1:Quando a gente utiliza tóxicos, é quando a gente chama de viticultura ou de processo convencional, então nesse caso seria agricultura convencional, falando de forma geral. A gente pode usar hiper defensivo agrícola, compostos, animais, cosmos, nisso vocês vão ver lá no biodinâmico tá que vai ser pouquinho mais além do processo de orgânico que a gente vai ver agora. Podemos usar insumos no processo de vinificação, e podemos também é óbvio contar com o trabalho humano né, com o manejo humano que é tão importante também pra termos bom resultado nos vírus. Então esse processo ele não é tão natural porque a gente acaba tendo o perigo de pestes com os vírusbactérias e pra gente poder ter essa padronização mais facilitada. Bom nós já falamos de sustentabilidade, nós temos que entender que o orgânico está conectado à sustentabilidade porque por não usarmos agrotóxico e pensarmos a propriedade pra grande organismo, acaba indo muito de encontro tanto com a sustentabilidade ambiental quanto com a social e econômica, muito mais ambiental obviamente, mas a gente também vai levar em conta outros parâmetros pra poder pensar em orgânico, não é só o não uso de agrotóxicos.
Speaker 1:Então se a gente for consultar a legislação e ver quem realmente está aplicando, vai pouquinho além. E pra que seja considerado orgânico então no Brasil, tem que obedecer ali das mil oitocentos e trinta e e contar com processo de certificação. Então já já vou explicar sobre o processo de certificação, mas preciso dizer pra vocês antes a definição principal dos orgânicos por essa lei, que é essa otimização do uso dos recursos naturais e também dos socioeconômicos que estão disponíveis e dá respeito da integridade cultural dessas comunidades rurais. Então o objetivo é a sustentabilidade econômica e ecológica né ambiental pra maximizar os benefícios sociais. É a minimização de dependência de energia não renovável.
Speaker 1:Empregando assim que possível né, cultural, biológico, mecânico em contraposição com que a gente vê por exemplo de materiais sintéticos. Eliminar organismos que são geneticamente modificados e de radiações ionizantes, e qualquer fase do processo de produção, do processamento, do armazenamento, de distribuição, de comercialização, em respeito à proteção do meio ambiente, então com o objetivo muito principal de meio ambiente, mas impactando também nas outras atmosferas. Essa é uma lei que está publicada desde dois mil e três, então já faz bom tempo, mas a gente vem adaptando a esse sistema, muitos produtores conhecendo o sistema ainda na esfera brasileira, então a gente leva tempinho pra que se tenha uma compreensão também do consumidor, porque muitas vezes o produtor vai buscar por uma certificação, mas o consumidor final ainda não compreende bem aquele produto. E a gente sabe que pra poder elaborar vinho a partir do orgânico, além de acabar tendo custos mesmo que às vezes ah deve estar pensando aí né não usa agrotóxicos, mas também tem às vezes precisa de uma consultoria, acaba tendo que ter muito mais trabalho manual de preocupação, pessoas trabalhando mais direto no vinhedo com esses cuidados, por exemplo entre as fileiras, se eu não vou usar agrotóxico pra acabar com os insumos e gramíneas que eu tenho pra ali, eu vou ter que ter alguém pra adoçar nessas áreas.
Speaker 1:Então em algumas questões acaba tendo custo mais elevado e riscos muito mais elevados. A gente sabe que investimento quando tem risco muito elevado ele tem que render pouquinho mais né? Então nesse caso acaba custando pouco mais e o consumidor final por mais que às vezes está lá escrito orgânico, ele tem uma certa dificuldade de compreensão, o que dificulta produtores além de terem que seguir monte de prérequisitos, terem risco maior nas mãos, e custo muitas vezes não só pelo manejo mas pelos processos de certificação e renovação dessa da vida da vime, a variedade que a gente tem de microorganismos ali, isso principalmente vai ser importante quando a gente for falar lá de vinhos naturais, porque às vezes a gente precisa contar com esses microorganismos do solo, e se for utilizado agrotóxico ali pode diminuir né essa diversidade de microorganismos que a gente tem. No orgânico a gente busca também a saúde, a resistência da videira em relação a doenças, mas não só a saúde da videira, mas também da fauna e da flora, e por consequência a saúde humana, então a gente também está pensando no não uso agrotóxicos pra que as pessoas possam consumir e ficarem bem com esse produto que faça somente bem à saúde né então existe essa preocupação.
Speaker 1:E na própria lei de orgânicos acaba levando muito em conta esses três pilares da ambiental, e a gestão da propriedade como todo. Então a gente não vê só via medo, a gente vê pessoas, a gente vê negócios e a gente vê toda a fauna e a flora que compõem aquela propriedade. Tem uma chargezinha assim já bem antiga que ficou conhecida na internet sem muita autoria vamos dizer assim, mas que é uma uma pessoa passando o agrotóxico nas plantas e usando uma máscara porque a gente tem que usar EPI né? E aí o animal pergunta assim no ratinho que está ali, pergunta ué mas você também usa essa máscara pra consumir esses alimentos? E realmente né uma preocupação que a gente tem, aquele agrotóxico ele realmente some dali, porque a gente vai conversar bastante sobre isso também, lá na parte de análise quando a gente fala dos impactos ambientais com uma convidada que trabalha com análise em alimentos em laboratório, e também pouquinho quando a gente falar de selo biop, então eu vou conseguir aprofundar mais esse assunto com vocês lá pra frente então não se preocupe.
Speaker 1:Mas a gente tem que levar isso em conta desde agora porque o orgânico é justamente isso né, o produto que a gente está tratando ali se a gente não pode ter contato e se ele se mantém nesse alimento. Geralmente não vai se manter, tem o período de carência pra respeitar, mas se não é respeitado qual produto pode ser utilizado a forma e o período de carência que é o período de espera entre a passagem e a colheita, sim a gente pode ter danos à saúde, por isso que o orgânico se preocupa também com a saúde humana. As principais características do cultivo orgânico é aplicação de composto que vai se decompor no sol, isso é, uma liberação lenta de nutrientes pras videiras pra melhorar essa estrutura do solo. Também cultivar às vezes culturas além dos vinhedos pra prevenir a ilusão do solo, contribuir até com a diversidade de vida desse solo, funcionando até com adubo verde. O uso de fertilizantes somente naturais como esterco animal, carbonato de cabo, possui natural, então a ideia ali é restaurar o equilíbrio que a gente tem dessa vida e reduzir a monocultura através do cultivo de outras cultivares de cobertura, principalmente quando a gente está falando dessa questão de prevenir a erosão de sol.
Speaker 1:Bom, requisito universal quando a gente está falando em relação aos orgânicos é que se alguém se algum produtor ter cultivo convencional e ele quer passar para cultivo orgânico, deve haver período de conversão, então não dá simplesmente pra começar a produzir orgânico da noite pro dia no local que você tinha veneno convencional e utilizava agrotóxicos, porque esses agrotóxicos ficam nesse solo. Então esse período de conversão do qual você tem que aguardar ainda pra fazer o processo de certificação, ele pode ser pouco trapalhoso, levar mais tempo, depois né às vezes tem que contar com consultoria pra começar a entender de especialista, aquele produtor ainda não entende aquele solo, aquela região, aquela específico aquele vinhedo que recebe aquela incidência solar, aquela umidade pra saber como agir ali. Então geralmente precisa ainda de consultoria né ou pessoas com muito experientes aí no cultivo orgânico pra prevenir dano que eu possa ter no Vinhedo. E a certificação em si depois ainda vai ter esse custo extra aí, né? E geralmente, além de eu ter esses custos extras e esse período todo de conversão, outro fator que pode dificultar são os rendimentos pouquinho inferiores, tá?
Speaker 1:Tem uma certa discussão ao longo disso, mas a gente vê que boa parte dos produtores acabam além, considerando além do risco de produção, que os rendimentos são pouquinho mais baixos. Bom, no caso dos orgânicos a gente pode usar produtos naturais ali pra tratar vinheta, então não quer dizer que a gente não possa usar nada, a gente pode usar enxofre por exemplo, sulfato de cobre pra combater o mofo que acaba sendo mais comum ali. A gente pode usar cápsulas de confusão sexual, feromônios, pra que os insetos não consigam se, e vespas, não consigam se reproduzir ali e atacar as uvas, né? Então tudo isso pode ser utilizado de forma pouquinho mais natural. E eu posso fazer a pulverização mas somente desses remédios mais tradicionais e naturais que tem ali.
Speaker 1:Só que perigo que eu posso ter no caso desses orgânicos, quando a gente está usando enxofre, sulfato de cobre, principalmente por causa de cobre, posso ter acúmulo desse metal pesado no solo, se essas pulveres são muito frequentes, então mesmo sendo produto mais natural, é química tem que ter certo cuidado pra não colocar em muita quantidade ali. Pode ser utilizado também alguns predadores naturais, O que que é isso? São mecanismos desse ecossistema que ajudam a proteger por exemplo, contra uma podridão cinzenta. Uma bactéria asultinis por exemplo pode ser introduzida na região ali do vinhedo pra concorrer com a botrite sinéria que é esta que promove a podridão cinzenta. Então eu posso utilizar outros meios pouquinho mais naturais pra conseguir atuar além dos produtos que eu vou pulverizar por ali.
Speaker 1:No Brasil é permitido usar cinza pra combater o fungo, óleos essenciais de plantas e esse sulfato de cobre que a gente chama popularmente por cauda bordalesa, que é uma composição de sulfato de cobre, pau, água que protege principalmente as folhas contra os fungos. Bom a gente pode fazer o processo de certificação de orgânicos de duas formas, por meio do sistema participativo ou por certificação por auditoria. Todos os organismos de certificação eles têm que atender os padrões estabelecidos pela Ifoa, pela Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica. E depois vocês vão ver que realmente obedecendo esses prérequisitos internacionais isso facilita muito a nossa comercialização e certificação em outros países do produto orgânico e de produtos importados dentro do Brasil. Bom, falando de sistema participativo é como se os produtores atuassem numa cooperativa e eles vão certificando ao outro então tem todo uma comunidade orgânica que se apoia também entre si.
Speaker 1:Geralmente produtores menores acabam optando pelo sistema participativo o sistema de certificação por auditoria é quando você contrata quando esse produtor contrata uma empresa para ir veneno e o vinho né pra que possa ser autuado ali como orgânico. Então nesse caso você vai contratar uma empresa pra fazer esse processo de certificação. Geralmente produtores maiores acabam usando a certificação por auditoria. Há uma pouco de discussão hoje em dia sobre o sistema orgânico, que ele está se tornando pouco menos sustentável e está colaborando muito com a monocultura, que grandes latifundiários acabam usando também o orgânico. Mas eu acho que, né, a gente tem que levar como toda iniciativa sustentável, ela é uma boa iniciativa, né, procurando isso que eu quero demonstrar aqui para vocês, porque eu posso ter produtor muito grande, Chile, a gente vai ver, por exemplo, a Emiliana, né?
Speaker 1:Uma vinícola que tem uma grandíssima produtividade, tem de vinhos orgânicos, o projeto mais sustentável e é grande produtor. Então a gente vai ver grandes produtores também certificados como orgânicos. Bom os orgânicos não vieram pro Brasil há tanto tempo assim então os produtores daqui acabaram levando mais tempo porque a gente está falando principalmente de clima mais úmido. Então se a gente tem clima úmido a gente acaba tendo uma dificuldade pra conseguir na prática aplicar o cultivo orgânico porque a gente tem muito risco pra mofo, então às vezes começa o produtor começa a ver o mofo atacando em veneno e ele pensa, nossa eu vou ter que tratar com agrotóxicos, essa vai ser a última forma aqui né de eu remediar esse problema que eu estou começando a ter. Então em zonas muito úmidas realmente é desafio ainda maior.
Speaker 1:Em regiões bem secas há uma facilidade muito importante porque esse problemas de esse problema de fungos eu dificilmente vou ter ali, então isso já facilita pouco a vida do certificado, assim, ser visto como orgânico que foi mandado pra análise solar, em Vitenza lá na Itália, ele foi, ele surgiu em mil novecentos e noventa e sete, o tinto, de Cabrna de Soião e depois em mil novecentos e noventa e nove, Gévius tramil, que é vinho branco. O produtor era o Juan Carral, de de Caxias do Sul, Então que hoje é bolado como velho museu, foi o primeiro produtor orgânico do Brasil a conseguir então fazer uma análise, mas muitos produtores já tenham feito cultivo orgânico, mas que realmente mandou o seu produto pra análise na Itália pra conseguir confirmar a qualidade orgânica dos seus vinhos. Essa foi uma contribuição bem positiva pra formação de uma consciência mais ecológica, falando comercialmente também, né? E aí a gente começa a ter produtores importantes pra época já trabalhando com sistema orgânico, se preocupando com isso. Então mesmo numa região pouco mais úmida, foi possível naquele momento.
Speaker 1:Bom os orgânicos importados então além dos produtores dentro do Brasil, a gente também pode ter o vinho importado orgânico, só que como é que acontece? Pra ele ganhar e ser considerado orgânico no Brasil e ganhar o selo, ele deve ser certificado pela pelo Brasil. Então ou pelo sistema de auditoria ali que vai até outro país pra conferir essa certificação e aí vai ver se obedece as regras brasileiras, por isso a importância também desse sistema estar adaptado e ao internacional, então é importante que a gente consiga já ter uma ideia ali né de como está acontecendo nos outros países pra gente poder aplicar no Brasil e estar mais adequado possível. Pensando nisso, Chile e Brasil têm acordo, os produtos orgânicos importados do Chile eles não precisam mais ter essa certificação fora, são certificações equivalentes, então tem entendimento, memorando de entendimento firmado entre Brasil e Chile que faz com que desde dois mil e dezenove que faz com que os vinhos orgânicos chilenos sejam considerados orgânicos pelo sistema brasileiro. Então isso facilita muito essa comercialização que a gente pode ter entre os dois países.
Speaker 1:Sabemos sim né, que o Brasil é grande consumidor de vinhos chilenos, então isso facilita e muito pro nosso mercado. Quantidade de vinhedos certificados ao redor do mundo vem crescendo dia a dia, nos últimos, o último dado mais impactante que a gente teve foi realmente nessa medição há bastante tempo atrás, mas que já estava ao redor de seis, sete por cento dos vinhetas do mundo já certificados como orgânicos e a região ao redor do mundo, né, falando como todo assim, é o velho mundo que lidera a viticultura orgânica, a Europa ao redor dos oitenta por cento aí, que representa nos cem por cento de agricultura orgânica ao redor do mundo, mas a gente tem que entender que também, né, que além de produtores com já trabalhando há bastante tempo com os biológicos dentro da Europa, ao mesmo tempo tem muitos produtores que trabalham com sistema orgânico por exemplo, mas que não tem a certificação. Então esses produtores não estão sendo levados em conta. Ou às vezes sistemas que são muito próximos aos orgânicos, a exemplo, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, às vezes que começam a trabalhar com sistemas sustentáveis. Chile começou a trabalhar também com sistema sustentável, né, que está muito próximo aqui de nós e que se aproximam bastante do que a gente está pensando no orgânico em diversas diversos prérequisitos e que não são considerados orgânicos, não tem a certificação, então eles não são nomeados por essa certificação, né?
Speaker 1:Mas que acabam então sendo de uma forma mais responsável mas não pra mente os certificados. Os mercados mais consumidores de orgânicos estão entre Alemanha, França, Reino Unido, Estados Unidos, Suécia e Japão. Mas a gente sabe que pra isso, o consumidor tem que entender esses produtos. Os orgânicos acabam tendo certo destaque como valorizadores do terroir, né eles buscam mostrar pouco melhor o que está acontecendo naquele vinhedo. Então, muitos produtores vêm procurando as o sistema orgânico, a maior parte dentro do sistema brasileiro dos vinhos que têm essa certificação acabam sendo os vinhos de mesa porque essas uvas elas têm genes mais resistentes principalmente ao nosso grande problema em Serra Gaúcha que é uma das maiores regiões de produção, que é a umidade.
Speaker 1:Então esses genes acabam sendo mais resistentes aos fungos, já que na região o problema é a umidade, só que aí facilita esse processo de produção do orgânico dessas uvas americanas, ele faz com que a gente encontre mais produtos orgânicos com células orgânico sendo vinho de mesa e não é problema, ainda bem que a gente consegue porque hoje a maior parte da nossa do nosso consumo acabam sendo os vinhos de mesa, né? Então está tudo certo, é ótimo que isso aconteça também, mas que a gente possa seguir esse caminho também pros vinhos finos, porque se a gente consegue aumentar o sistema orgânico, a gente consegue melhorar a saúde do solo, do ambiente, das pessoas. A gente pode também ter, de certa forma, pro produtor, por mais que ele tenha custo em outros fatores, tem uma economia no custo de produtos químicos sintéticos que já é bastante impactante. A questão aí é que a gente acaba tendo uma redução das vezes no rendimento, anos mais difíceis, safras que comprometem muito essa produtividade. Muitos produtores acabam dependendo da pulverização do cobre, que pode levar ao acúmulo desses metais que eu comentava com vocês, e o custo e o tempo por parte da certificação, já que ela é obrigatória.
Speaker 1:Então isso pode desestimular pouquinho o produtor, mas a gente vem se adaptando cada vez melhor a esses sistemas e criando novas formas aí de poder viabilizar essa produção orgânica, que é mais uma forma de a gente poder praticar a sustentabilidade tanto na atmosfera mental quanto na social e na econômica. Bom nos próximos podcasts eu vou trazer pra vocês outros assuntos conectados ao orgânico dos vinhos bons em geral, dos orgânicos biodiâmicos naturais e sustentáveis e vocês vão poder entender essas diferenças entre e outro e como se dá essa dinâmica também nos outros sistemas de classificação. Pósgraduação unicinos.