Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

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In this episode of Carioca Connection, Alexia and Foster wrap up their conversation about Alexia's recent trip to Cyprus with an interesting question: 
If you had to describe an entire trip and country in only two or three words, what words would you choose and why? 
Alexia chose some unique words that led to a entertaining & engaging conversation. As always, this episode is full of real-life Brazilian Portuguese that you will never find in the apps or textbooks.

E agora em português...

Neste episódio do
Carioca Connection, Alexia e Foster encerram a conversa sobre a recente viagem de Alexia a Chipre com uma pergunta interessante: Se você tivesse que descrever uma viagem inteira e um país em apenas duas ou três palavras, que palavras escolheria e por quê? 

Alexia teve respostas realmente divertidas e interesantes! Como sempre, este episódio está repleto de português brasileiro da vida real que você nunca encontrará nos aplicativos ou livros didáticos. 

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What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia:

Oi oi pessoal e muito bemvindos a mais episódio aqui do Carioca Connection. Meu nome é Alexia, eu sou brasileira, carioca e estou bem acompanhada do?

Foster:

Poster. Olá pessoal. Olá Alexia. Bom, eu também vou me apresentar, eu sou americano, aprendendo português e, é só isso.

Alexia:

Só pra vocês saberem, na semana passada, eu tive uma pequena cirurgia na minha boca, está tudo bem, super tranquilo. Então nesse episódio eu provavelmente vou estar falando as coisas mais devagar, o que vai ser muito bom pra muita gente. E também pouquinho mais baixo porque eu ainda não consigo abrir muita boca e, enfim, aquelas coisas que acontecem quando você vai ao dentista. Mas o episódio de hoje não é sobre isso e sim a continuação do episódio anterior, que foi a minha viagem ao Chipre.

Foster:

É, bom, duas coisas, a vida de podcast não é fácil não, depois de uma cirurgia você não consegue falar, e você ainda está falando com o microfone na sua boca. Parabéns Alexi.

Alexia:

É isso né? Temos que pagar já nossos boletos, então. Tem que ser.

Foster:

E, na verdade em análise é a continuação, como é que fala essa palavra? Continuação. Continuação. Pode falar mais uma vez? Continuação.

Foster:

Continuação. Na verdade, esse episódio a continuação de uma série de episódios, digamos, sobre viagem que a Alex fez pro Chipre.

Alexia:

Ah exatamente mês atrás.

Foster:

Já?

Alexia:

Foi no dia, é eu fui no dia seis de maio.

Foster:

Uau. É. Então se você ainda não escutou parte parte dois vale a pena voltar e escutar esses episódios são muito bons, engraçados, vale a pena.

Alexia:

E se eu não, estou errada, eu terminei o episódio anterior falando sobre três palavras para descrever o Chipre.

Foster:

Sim, no último episódio eu fiz a pergunta pra você, Alexia, se você tinha que

Alexia:

descrever Pudesse.

Foster:

Pudesse descrever, a sua viagem no Chipre, em uma ou duas palavras, quais seriam as palavras e por quê? E você escolheu três palavras. Três palavras. Você quer falar essas palavras ou

Alexia:

Não eu falo, As palavras foram azul, gato e ralume.

Foster:

Então vamos lá, Alexia. Vamos, você quer explicar o porquê atrás de em cada palavra?

Alexia:

Sim, muito fácil. Azul, literalmente, o azul degradê que eu via no mar. Eu eu nunca vi coisa igual, na minha vida, eu estou agora lembrando, da minha primeira impressão vendo aquele azul, e foi foi sentimento tão bonito, de tanta paz assim. E eu estava lendo lá no Chipre mesmo na cidadezinha onde a gente estava que, essa parte do mar mediterrâneo do Chipre, uma das mais limpas do mundo.

Foster:

Não é irmão?

Alexia:

É, e enfim então, assim você entra no mar, é é impressionante, é incrível.

Foster:

Ah Alex você não tem palavras.

Alexia:

Não não tenho Eu

Foster:

tenho uma pergunta, talvez duas. Você falou falando sobre o mar, o degradê Uhum. O que que eu disse é isso?

Alexia:

Você já não tem essa mesma palavra não? Em inglês?

Foster:

Uhum. Quando é Que eu saiba

Alexia:

uma palavra francesa, se eu não me engano.

Foster:

Hum.

Alexia:

Que é quando, é azul forte, azul médio, azul mais fraco, mais fraco, mais fraco até desaparecer, é degradê tipo

Foster:

Entendi.

Alexia:

Eu não sei explicar isso.

Foster:

Uma cor, nesse caso específico, a cor do mar que tem

Alexia:

Vários tons de azul.

Foster:

É, não dá pra ver aqui, camada já.

Alexia:

É do mais forte até o mais fraco.

Foster:

É bonito isso. É. E mais uma pergunta sobre a palavra azul, foi somente por causa do mar? Ou também, sei lá Chipre, não sei se tem país que tem casas azuis

Alexia:

Não, era o mar e o céu, né que é aquele céu sem nenhuma nuvem, mas eu tenho que admitir que o céu de Portugal é super azul também é lindo de ver durante primavera e verão, aqui. Mas as casas lá a maior parte são branquinhas, com algumas, janelas coloridas. Mas a maior parte das lembrancinhas que você compra em, tipo loja de turistas sabe?

Foster:

Uhum.

Alexia:

Vai ter alguma coisa azul, porque isso é muito chipre e principalmente da parte grega né? É muito grego

Foster:

Pode ser dito, é bem mediterrâneo, né?

Alexia:

É. Lembrando que o Chipre é país que fala duas línguas oficiais, o grego e o turco, e é dividido ao meio a parte turca e a parte grega e eu estava na parte grega.

Foster:

Muito. Bem bonito isso, quando eu penso na Grécia, penso na cor azul. Claro. Então, Alexia.

Alexia:

E não era nem aquele azul Gatorade, sabe era azul diferente assim, era azul, eu não sei explicar.

Foster:

Bom, pelo menos não é azul Gatorade.

Alexia:

Mas tem várias ilhas já na Grécia que o azul do mar é azul Gatorade. O quê?

Foster:

Segunda palavra, Alexia.

Alexia:

Gato.

Foster:

A sua palavra é pouco mais difícil para eu entender e aceitar. Então, parece. Você pode explicar e depois você pode defender o seu caso.

Alexia:

Eu acho que, pra quem já visitou a Turquia, pra quem já visitou a Grécia e também pra quem já visitou o Chipre, não é é mistério algum que existe muitos gatos por lá. O Chipre em si, foi uma coisa que eu fiquei completamente assustada porque era assim, doze gatos pra cada pessoa. Você andava na nas ruas e nos restaurantes etcétera, só tinha gato. Em, quinze dias que eu passei lá na mesma cidade, eu só vi quatro cachorros. E devo ter visto tipo cento e vinte gatos.

Foster:

Você falou que tem doze gatos pra cada pessoa? Isso é real ou isso foi exagero?

Alexia:

Estou eu estou exagerando, o que, o que é certo é que assim, existem mais gatos do que pessoas de no Chipre. Sério? Isso é fato.

Foster:

E, só uma coisa, a gente tem cachorro aqui.

Alexia:

Coitado, ele enlouquece.

Foster:

Ellen tem relacionamento muito complicado com gatos. Que a

Alexia:

Nitia não sabe até hoje se amigável ou não.

Foster:

Complicado mesmo, mas, bom eu, eu adoro do cachorro, eu entendo do cachorro. Eu nunca tive gato na minha vida eu não tenho problemas com gatos mas você indo por pruma terra que só tem gatos e amando tanto, me deu pouco de, Eu fiquei pouco, não. Recente, reticente. Que

Alexia:

que você quer falar?

Foster:

Com receio. Pode falar isso né?

Alexia:

Aham, eu fiquei receoso.

Foster:

É então eu fiquei pouco, com receio.

Alexia:

Tá. É assim, a história do dessa quantidade de gatos todas é que, parece que existe uma lenda, do século quarto, que, segundo a história, a Santa Helena, que é mãe do imperador romano Constantino, levou o gato São Chipre pra conseguir controlar a praga de cobras. E e assim ela importou os gatos de Israel e do Egito. Uhum.

Foster:

E

Alexia:

do Líbano e levou eu não sei como obviamente ela conseguiu levar tanto gato pra lá eu fico pensando na minha cabeça se existe tanto gato assim no Chipre, como é que deve ser o Egito? Porque se ela levou essa quantidade toda de gato do Egito pra lá, deve ter muito gato no Egito também.

Foster:

Não sei.

Alexia:

A Cleópatra só tinha né, gatos que eram aqueles gatos sem pelo até. Você sabe disso? Enfim.

Foster:

Eu sei faz muito tempo que eu estudei mitologia grega mas

Alexia:

Enfim então os gatinhos foram levados pra lá pra ajudar a combater as cobras que aparentemente tinham muitas e ainda tem muitas. É. Eu descobri isso, que, o nosso guia turístico falou que se a gente fosse pra festa à noite ou coisa parecida, e voltasse pra casa pra cuidar pra tomar conta, pra tomar cuidado nos arbustos

Foster:

Uhum.

Alexia:

Que sempre tem alguma cobra. E lá, as cobras são aquelas extremamente super venenosas. É. Eu esqueci o nome, enfim.

Foster:

Se não me engano você me contou que são tipo vipers?

Alexia:

Isso, são as vipers.

Foster:

É, cobra perigosa.

Alexia:

Pois é. Enfim. Então eu fiquei muito segura com os gatinhos. Eu acho que hoje em dia, eles não caçam nada além de lagarto e rato, mas eu fiquei muito tranquila.

Foster:

Então, resumindo, Helena.

Alexia:

Santa Helena.

Foster:

Se não sei se é a mesma, será que é a mesma Helena com, que matou o meu barco, porque ela foi tão bonita, Helena, do Troy, Eu já falei que faz muito tempo que eu estudei esse começo dessa

Alexia:

Menor ideia.

Foster:

Bom, eles, ela no caso, importou muitos gatos pra matar as cobras mas ainda existe, ainda existem cobras

Alexia:

Sim.

Foster:

E ainda tem muitos gatos.

Alexia:

Tem muitos gatos e os gatos dessa parte onde eu estava, eles eram muito afetuosas e muito carinhosas então se sentava, daqui a pouco apareciam cinco do seu lado, sentando no seu colo, roçando em você, pedindo carinho e tal. E e dá pra ver que ali onde eu estava eles fizeram controle de castração dos gatos porque todos eles tinham aquela parte da orelha cortada sabe pra mostrar. Eu não tenho ideia não faço ideia de como é que é o controle de pulgas, de doenças, etcétera, entre eles. Não sei se o governo faz algo de forma ativa pra ajudar os gatos ou não. O que eu sei é que você pode entrar em qualquer supermercado, e você pode comprar mini saquinhos de comida pra dar pros gatos de rua lá, então você pode ajudar nisso também.

Foster:

É bonito isso.

Alexia:

Eu fiquei tão feliz de ter gatinho lá e todos eles gordinhos, alguns tinham carrapatos e pulgas. Mas enfim eu fiquei muito feliz e tinha especificamente que eu via todos os dias, e ele já me reconhecia e vinha atrás de mim.

Foster:

Qual foi o nome? Não. Você não sabe?

Alexia:

Não, não não pode ser.

Foster:

Hum, então, ou a escolha com a palavra que a trama, realmente faz sentido.

Alexia:

E o pessoal dos hotéis e etcétera, quando abrem a varanda sempre tem gato dormindo lá na varanda, eles estão dormindo nas camas espreguiçadeiras dos hotéis, etcétera, então.

Foster:

Isso é bem legal mesmo. Adoraria a mesma coisa mas com cachorro.

Alexia:

É, enfim, eu só vi Toy Dog por lá e pitbull enorme.

Foster:

Então, palavra final. Alexia, Alume.

Alexia:

Halumi.

Foster:

Halumi.

Alexia:

Halumi. Ok.

Foster:

Explica o que que é e por que você escolheu essa palavra.

Alexia:

Bom, muita gente deve estar pensando no ou no queijo ralume. E muita gente está falando ah é aquele queijo grego, é errados. Halumi é queijo, cipriota, orgulho nacional do Chipre, tá? Porque todos os cipriotas faziam questão de falar isso pra mim, olá.

Foster:

Bom primeiramente eu diria que pelo menos a metade dos nossos ouvintes, não

Alexia:

Têm bom gosto são conhecedores de de comida?

Foster:

Não eu só queria dizer que

Alexia:

Estou elogiando vocês.

Foster:

Calume não é tão comum.

Alexia:

Não sei, não faço ideia.

Foster:

Pelo menos da onde eu sou. Pergunta pro meu pai aqui quem é a Kalume. Ela vai falar quem?

Alexia:

Enfim. Então é queijo, e pra quem já foi ao Brasil, muito parecido com a textura do queijo coalho, que a gente tem Uhum. Aquele queijo que no Rio de Janeiro a gente come na praia, no espeto.

Foster:

Sim.

Alexia:

Muito gostoso. Então é feito do leite de cabra e ovelha, e e tem uma textura muito assim, especial porque é queijo que ele não derrete, então ele é perfeito pra grelhar.

Foster:

Derrete. Derrete. Derrete vem do verbo derreter?

Alexia:

Isso.

Foster:

Que, bom eu não queria dar tradução em inglês mais Tomould.

Alexia:

Isso.

Foster:

Mas a sensação de comer halume é.

Alexia:

Halume? Isso.

Foster:

Halume, desculpa minha cipriota.

Alexia:

Não eu estou te falando como é que é em português. Eu sei lá como é que é em cipriota, que aliás também tem isso né o grego cipriota é diferente do grego da Grécia.

Foster:

As línguas você está dizendo? Legal.

Alexia:

Mesma coisa Brasil e Portugal.

Foster:

Faz sentido. Muito obrigada Alex.

Alexia:

Mas espera aí deixa eu só acabar de contar rapidinho então o ralume, tudo a gente pedia uma salada vinha com a halume junto. A gente pedia sanduíche vinha com halume junto e halume stakes e halume não sei quê, halume com isso, halume e também pepino, pepino em tudo eu não conseguia mais olhar pra cara do pepino, no fim da viagem. Alume eu conseguia, sem o menor problema, mas pepino, mas pepino eu não conseguia.

Foster:

Bom depois de ter falado sobre a terra dos gatos, agora temos cachorros latindo pra caramba aqui na nossa casa, bebê chorando, aqui embaixo. Mais uma palavra sobre o Chipre. Visitem. Visitou? Quer visitar de novo?

Alexia:

Eu voltaria lá com você cem por cento. Não há dúvidas, principalmente só na parte das montanhas que é lindíssimo.

Foster:

Vamos lá, então isso é pra outro episódio no futuro.

Alexia:

Está bom, muito obrigada pessoal e até o próximo. Tchau.