Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

Carioca Connection is officially 8 years old! 🎉
Let's celebrate by improving your Brazilian Portuguese?
🇧🇷
https://cariocaconnection.com

In this episode of Carioca Connection, Foster and Alexia discuss various topics, from the importance of month-end to the Tim Bernardes show. They discuss the experience of watching the show, the importance of the Coliseu do Porto, and the sensitivity of Tim's music. In addition, they talk about the routine of "young ladies" and an incident with their dog. In the end, they conclude that the episode was a conversation without a specific theme, but promise a more structured next episode.

And now in Brazilian Portuguese...

Neste episódio do Carioca Connection, Foster e Alexia conversam sobre diversos assuntos, desde a importância das viradas de mês até o show do Tim Bernardes. Eles discutem a experiência de assistir ao show, a importância do Coliseu do Porto e a sensibilidade das músicas de Tim. Além disso, eles falam sobre a rotina de "jovens senhoras" e um incidente com o cachorro deles. No final, eles concluem que o episódio foi uma conversa sem tema específico, mas prometem um próximo episódio mais estruturado.

To celebrate 8 years of podcasting and teaching Brazilian Portuguese, we are making some big changes to Carioca Connection!
To stay up-to-date and join the conversation, visit: https://cariocaconnection.com

What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Foster:

Olá olá. Oi pessoal. Sejam bemvindos a mais episódio do Carioca Connection. Como sempre, o meu nome é Foster, eu sou americano, aprendendo português e eu estou aqui com?

Alexia:

Alexia. Oi, pessoal. Oi, posso.

Foster:

E Alexia. Como estamos?

Alexia:

Bom, nesse momento estamos num parque, ao ar livre, com sol de vinte graus Celsius, na minha cara, o que está maravilhoso, em pleno de fevereiro, graças a Deus já é fevereiro gente, janeiro parecia ter oitenta e cinco dias, não passava nunca. Então de ontem pra hoje tivemos o a virada do mês que parecia novo ano, de novo, incrível. É sério? É sério?

Foster:

A virada do mês é tão importante para você?

Alexia:

Não, mas dessa vez foi.

Foster:

É interessante isso, é interessante isso. Eu acho que você coloca muito mais importância nas viradas dos meses do que eu.

Alexia:

Não, amor, dessa vez Janeiro tinha oitenta e cinco dias, Então eu coloquei muita importância na virada de janeiro pra fevereiro.

Foster:

Entendi.

Alexia:

É isso, não aguentava mais o mês janeiro, meu Deus do céu que mês arrastado, ele quis imitar agosto, né? Porque agosto é mês que não passa nunca, chega natal mas não termina agosto e aí janeiro resolveu imitar.

Foster:

Então, espera aí, espera aí. Bom, a gente chegou aqui num parque, é bonito, é super bonito, tem árvores, tem o rio, E o nosso plano foi gravar podcast sobre o show, que a gente foi ontem do Tim Penn Arts, mas agora eu fiquei interessante nesse negócio de mês.

Alexia:

Agora fiquei interessado?

Foster:

Sim. Gente, eu estou muito cansado por causa do show, a gente só foi dormir, Eu dormi quase duas e meia da manhã. Então, estamos sofrendo hoje.

Alexia:

Sim.

Foster:

Tá então fala sobre o show. Alex.

Alexia:

O 0 show foi muito bom, foi o show do Tim Bernardes, que, hoje em dia eu acho que dentro dos novos artistas da música brasileira é o nosso preferido, né? Ele é artista completo, mas eu acho que nem já gravou episódio sobre ele em si.

Foster:

Sim, a gente gravou episódio o ano passado.

Alexia:

Que foi o nosso primeiro show dele e aí nós fomos no segundo show dele ontem.

Foster:

É a primeira vez, foi aqui no Porto, na Casa da Música, que é uma sala bonita, mas esta vez foi no Coliseu. Você pode explicar o que que é e por que é importante?

Alexia:

Bom, o Coliseu é uma das principais salas de teatro, música, apresentações, balé e etcétera que tem aqui no Porto, então pra artista tocar no coliseu do Porto, é muito é muito importante assim pra carreira dele, pra vida dele, o próprio Tim estava falando ontem que o Bob Dylan foi lá no Coliseu tocar e ele estava tipo assim, meu deus, eu estou tocando no mesmo lugar do que o Bob Dylan, sabe? Então, e ele é garoto, né? Ele tem trinta e poucos anos.

Foster:

É, acho que ele tem trinta, mais ou menos.

Alexia:

Ele é super novo, então, ele já está conquistando isso tudo. Enfim é é é artista, que ele te coloca pra pensar sobre suas emoções assim pra sentir, sobre tudo sobre as suas emoções, é muito difícil escutar ele de uma forma bonita, se é que dá

Foster:

Ai, eu adoro, é difícil. Tem uma música que a Alexia sempre chora quando você escuta essa música e foi, se não me engano,

Alexia:

a Terceira.

Foster:

Terceira música que ele tocou. Então, a Alexi já estava chorando, do começo até o fim.

Alexia:

É, mas é. Eu acho que é muito difícil, pelo menos pra mim, você achar uma música que parece que foi literalmente toda escrita pra você, e ele teve essa capacidade de fazer isso com essa música. Mas enfim, nós já falamos sobre ele, no outro episódio. O show em si estava lotado, né? Sim, sim.

Alexia:

A sala estava Escudo. Quase completa assim. Nós vivemos numa cidade que, ainda bem, transporte público, então dá pra chegar e sair de metrô e e eu fiquei muito feliz em poder ter ido.

Foster:

Eu também, o Alex estava reclamando agora que ia e num show. Eu acho que o show começou às nove e meia, mas ele realmente começou mais ou menos às dez.

Alexia:

É, por alguns motivos. Primeiro que tinha muita gente chegando atrasada, porque estava tendo uma manifestação dos policiais no centro do Porto, então, tudo tudo tudo estava parado. Assim a gente chegou nove e quinze e tínhamos e éramos assim, vinte pessoas.

Foster:

É.

Alexia:

Não tinha ninguém e o show começava nove e meia, então estava muito complicado.

Foster:

É, basicamente que tinha muito trânsito, então acho que ele demorou pouco mais pra começar o show, mas você falou que, nossa, ir num show numa quartafeira é muita coisa pra uma jovem senhora.

Alexia:

Super. E eu sei que há jovens senhoras que me escutam aqui, jovens senhoras e jovens senhores. Mas porra, quartafeira começar a ir no show às dez, só terminar meianoite, você ir dormir duas e meia da manhã pra acordar no outro dia e trabalhar, eu não não tenho mais esse pique não.

Foster:

Você não tenho esse pique? Pique. Esse quer dizer o quê? Energia. Você pode explicar jovem senhora.

Alexia:

Jovem senhora, são as pessoas jovens. Só que já tem horário de senhoras, então por exemplo, nós gostamos de almoçar às onze e meia da manhã. Nós gostamos de jantar às sete horas da noite. Nós gostamos de estar na cama às nove da noite. Então nós somos jovens senhoras, tudo com calma, tudo com sua rotina bonitinha.

Foster:

Você se considera uma pessoa jovem?

Alexia:

Sim.

Foster:

Você tem quantos anos?

Alexia:

Por quê? Não fala uma idade assim abertamente.

Foster:

Eu acho que todo mundo sabe

Alexia:

Trinta e quatro.

Foster:

Temos a mesma idade. Não, só porque é curioso porque não faz muito sentido, jovem senhora.

Alexia:

Não, mas por isso que é engraçado. É exatamente por isso porque você é uma pessoa jovem, trinta e cinco menos. Só que já tem os horários de uma senhora, então, E eu falo isso com muito orgulho, tá? Eu sempre fui jovem senhora, eu nunca fui de madrugada, de etcétera. Já tive a minha fase carnaval, já tive minha fase de virar à noite, hoje em dia não acho graça em nada disso, eu gosto do meu conforto e da minha cama.

Alexia:

Não tenho mais pique, não tenho. Quer me convencer pra sair? Me chama pra jantarzinho. Vamos chegar lá às sete, está jantando às sete e meia, todo mundo volta pra casa às nove e meia, assiste uma série e vai dormir.

Foster:

Não, pensem nisso, gente. Ontem, uma quartafeira, depois do de dia cheio de trabalho, a Alexi foi para uma aula, workshop de cerâmica, depois a gente jantou no restaurante muito bom, aliás.

Alexia:

Muito bom.

Foster:

E depois disso, a gente chegou pro show duas horas do show, voltamos para casa, chegamos em casa, nosso cachorro, o Buddy, estava muito feliz pra ver a gente

Alexia:

não é? Sim, extremamente feliz Como é? Por algum motivo

Foster:

Essa felicidade o

Alexia:

pai explodiu. Você viu que nevou dentro de casa? Não sei como. Gente, verdade seja dita, o Buddy não fazia isso desde seis meses de idade, ele está quase com quatro. Foi a primeira vez em muito muito muito tempo que ele fez algo com o nosso sofá, nesse sentido.

Foster:

Quando você fala fez algo, quer dizer o que?

Alexia:

Ele é o nosso sofá, uma das almofadas, se ele descobriu que se ele virar, é muito fácil de pegar, arrancar o tecido e aquilo vira pato pra ele, né? Então ele destruiu, como se fosse bichinho de pelúcia dele. E e quando a gente chegou em casa Você

Foster:

não conseguiu o quê?

Alexia:

Bichinho de pelúcia, a Teddy Bear.

Foster:

Bichinho de pelúcia?

Alexia:

Eu não consigo te ver por causa do sol, estamos no no ar livre, o facho fica levantando eu não consigo mais ver. Então nós chegamos em casa, ele estava com uma cara de sono super feliz, chegou na sala, explodiu no sofá. Não sabemos como é que foi, segundo o Buddy, não foi ele.

Foster:

Então, Alex, pra encerrar esse episódio que foi uma conversa que não tinha muito, não tinha tema. A gente está ainda, ainda estamos acordando.

Alexia:

Foi uma conversa sem pé, nem cabeça?

Foster:

Sem pé, nem cabeça. É? É. Isso quer dizer o quê?

Alexia:

Sem sentido, sem nexo, sem uma fonte

Foster:

Sem nexo.

Alexia:

Sem sem uma direção?

Foster:

É, eu queria falar aqui que foi episódio sobre nada, mas isso

Alexia:

Bem, né?

Foster:

É, exatamente isso. Que o, é mais simonacciço, mais português. Mas eu acho que a tradução, episódio sobre nada não faz muito sentido. Não faz, né? Então seria episódio sem pé.

Alexia:

Nem cabeça.

Foster:

Nem cabeça?

Alexia:

É, eu acho que sim.

Foster:

É, então.

Alexia:

Ainda não estou muito satisfeita, mas eu acho que sim.

Foster:

Tá, no próximo episódio a gente vai resolver isso e vamos gravar episódio que tenha pouco mais de corpo, digamos, com pés, cabeças. Mais alguma coisa?

Alexia:

Não, só isso.

Foster:

Ah, muito obrigado, gente. E, como

Alexia:

sempre. Até a próxima.

Foster:

Como sempre, eu ia falar alguma coisa importante, mas eu esqueci. Até o próximo episódio.

Alexia:

Tchau.