Quer conhecer essa história inspiradora? O play da sua carreira desta vez é com a Marcela Goepfert, que começou sua carreira há 12 anos como estagiária da PepsiCo e hoje atua como gerente sênior de RH na companhia. Ela falou sobre o seu processo de evolução profissional por meio do autodesenvolvimento e das diversas experiências que uma empresa pode oferecer!
O PEPcast é um podcast da PepsiCo Brasil que foi pensado para te ajudar a elevar sua carreira a um próximo nível. Aqui vamos interagir com pessoas de diversas posições profissionais, com trajetórias de vida diferentes umas das outras, abordando temas relevantes para a carreira, mercado e futuro. E aí, você vem com a gente?! Bora pra conversa, dê play na sua carreira!
#PepsiCo #Podcast
Barbara Viana: [00:05]
Olá, eu sou a Babi e esse é o PEPcast, o podcast que transforma a sua experiência profissional e te leva ao próximo nível. Então vem dar um play na sua carreira com a gente!
Bom, eu sou responsável pela agenda de campus e talentos aqui na PepsiCo e no episódio de hoje a gente vai conhecer a história da Marcela, que acaba de ser mãe da Joana, da Jojô, e entrou na empresa como estagiária há 12 anos, e hoje desenvolve um trabalho super inspirador como gerente sênior de RH. Seja super bem-vinda, Ma!
Marcela: [00:40]
Oi, Babi, obrigada pelo convite! Estou muito animada para o nosso bate-papo.
Barbara Viana: [00:44]
Bom, gente, eu sou tão fã da Ma, que eu até fiz um trabalho da minha pós-graduação sobre a carreira dela. Tenho certeza que vocês também vão sentir toda essa energia e força dela e inspiração ao longo da nossa conversa.
Pra começar, Ma, conta pra gente como que foi a decisão de se jogar no processo seletivo da PepsiCo há 12 anos, né? É verdade que você saiu de um emprego para embarcar nessa? Qual foi a sensação quando veio o seu sim?
Marcela: [01:20]
Babi, é verdade, sim. Mas nem tudo foram flores como você está mencionando. Quando eu participei do processo seletivo da PepsiCo, eu tinha sido aprovada para uma vaga de vendas, mas a vaga de vendas congelou. E aí um "HR business partner" de recursos humanos me indicou para o processo seletivo com uma gestora de RH e eu digo que o RH me escolheu. Então eu fiquei muito feliz com essa oportunidade e hoje estou aqui há 12 anos, nessa empresa maravilhosa que eu amo atuar. E, sim, eu saí de um emprego onde eu estava já efetiva pra ter um estágio numa multinacional, que era o meu sonho, e hoje estou aqui na PepsiCo.
Barbara Viana: [01:56]
Uau! Então naquela época você já pensava em construir uma carreira aqui na PepsiCo, enfim, ou numa multinacional como você comentou, né? Bom, gente, como a Ma entrou aqui como estagiária, eu vou aproveitar aqui até para contar que na PepsiCo a gente tem vários programas mesmo, né, para quem quer fazer parte aqui da companhia, desenvolver carreira, enfim... E uma delas, de fato, é o programa de estágio que a gente conhece aqui dentro como "First Gen". E aí nele a gente trabalha desde autoconhecimento, gestão de projetos, comunicação, influência, temas estratégicos do negócio. Eu mesma entrei como estagiária aqui na PepsiCo. Posso dizer que é um programa incrível para quem está começando a carreira. Pra quem quer saber mais informações, é só acessar os sites que a gente conta na descrição de cada episódio.
E aí as coisas foram progredindo naturalmente? Digo, você passou por muitas áreas de negócio, teve uma jornada aí super dinâmica. Isso foi importante para o seu processo de permanência aqui na companhia?
Marcela: [03:04]
Babi, foi muito importante. Eu sempre dediquei muito durante todos os anos para fazer um PDR de qualidade, para completar o meu "profile", o meu PDI, mencionando muito as coisas que eu gostaria e que eu gostaria de viver aqui dentro da PepsiCo. Então, hoje, como "HR business partner" de "Global Functions", eu já vivi muitas outras áreas aqui dentro da PepsiCo. Eu comecei com "Total Rewards", passei pelas áreas de treinamento também, uma área especialista, fui "HR business partner" de finanças, de marketing, de RH. Antes da minha licença maternidade, eu estava como "HR business partner" de "supply chain".
Então todas essas minhas movimentações foram frutos dos meus desejos, e das minhas vontades, e das minhas conversas de carreira... Então a questão de agir como dona da minha carreira e ter essa motivação para fazer conversas importantes com os meus gestores, muitas vezes conversas difíceis, me trouxeram aonde eu estou hoje. Então foi muito fruto também da minha dedicação, mas de conversas e de uma rede de apoio de pessoas que puderam me apoiar estando aqui e que me deram um incentivo para estar onde eu estou hoje.
Barbara Viana: [04:08]
Ai, que legal, Ma! E até para explicar para o pessoal que está ouvindo a gente. Você comentou de PDR, "profile", PDI, que são ferramentas muito nossas, né, Ma? De desenvolvimento, da gente conseguir estimular a nossa performance através de metas, colocar um pouco das nossas aspirações e expectativas internamente para que as pessoas tenham essa visibilidade. Quais experiências mais te marcaram aqui na PepsiCo e como elas te desenvolveram pessoalmente e profissionalmente?
Marcela: [04:40]
Babi, eu sou muito grata à PepsiCo, porque eu passei experiências incríveis aqui durante esses 12 anos. Eu tenho duas experiências muito marcantes que eu posso compartilhar aqui. A primeira delas foi meu "short assignment", em Dubai. Então eu passei seis meses nos Emirados Árabes fazendo um projeto específico para a área de remuneração e eu cresci muito pessoalmente e profissionalmente ali. Eu tinha 25 anos na época, eu estava como analista sênior aqui na PepsiCo, e viver uma cultura totalmente diferente daquilo que nós estamos acostumados aqui no Brasil foi fantástico. Eu aprendi muito, conheci pessoas de diferentes partes do mundo, conheci pessoas que eu tenho contato até hoje, que acompanham a minha jornada e que são "sponsors" de carreira pra mim até hoje. E isso me ajudou muito a trabalhar a empatia, a conectividade, a olhar o outro com um olhar muito humanista, mais do que em recursos humanos a gente já faz... Essa experiência foi fantástica!
A segunda experiência, Babi, foi quando eu fui para Londres ser embaixadora do One Young World aqui no Brasil. Então eu fui uma das responsáveis por representar o Brasil no ano de 2019, em Londres, como embaixadora do One Young World. Só explicando, Babi, para quem não sabe o One Young World é um fórum de jovens líderes que estão lá para lutar por uma causa. Uma causa, seja ela ambiental, seja ela pró-planeta. E isso me deixou muito engrandecida, pelas experiências e pelas palestras que eu pude assistir, pelas experiências que eu pude compartilhar, pelas pessoas que eu pude conhecer e o quanto a gente pode transformar o mundo numa simples atitude e o quanto isso está muito conectado com todas as iniciativas do "Pep Positive" que a gente está falando atualmente. São coisas que todas as empresas deveriam estar engajadas em incentivar os funcionários a ter essa consciência melhor e ser um ser humano melhor para o planeta.
Barbara Viana: [06:31]
Ma, você comentou sobre a sua experiência em Dubai, né? Como que foi essa decisão, assim, de viver essa experiência internacional? Muitas vezes a gente precisa deixar muitas coisas para conseguir ganhar outras, mas como foi essa tomada de decisão?
Marcela: [06:47]
A experiência em Dubai chegou na minha cabeça depois de uma conversa de carreira que eu tive com a minha gestora e com o meu diretor na época, depois de estar já há seis anos em "Total Rewards". Mas esses seis anos em "Total Rewards" sempre foram fazendo projetos diferentes, contato com pessoas diferentes. Eu fazia uma posição local e depois de um tempo eu fiz a aposição regional na época, do que a gente chama de Latam. E eu estava certa que eu precisava ter uma mudança de área, enfim... Surgiu essa possibilidade de eu colocar no meu "profile" uma mudança, uma mobilidade global, que até então eu tinha na época e realmente eu tinha.
Então eu digo, até brinco, Babi, que se você quer alguma coisa, você pede alguma coisa, ela pode acontecer.
Barbara Viana: [07:31]
Verdade...
Marcela: [07:31]
E eu não esperava que um "short assignment" pudesse ser em Dubai, do outro lado do mundo, né? Pra gente que está aqui no Brasil. Eu esperava que pudesse ser em algum país da América Latina, no Chile, enfim, Argentina, que são países mais próximos. E quando apareceu a oportunidade em Dubai, Babi, alinhada com essa conversa de carreira, eu me joguei e eu fui sem pensar, porque realmente era algo que eu não imaginava o que pudesse ser, então eu estava indo para uma aventura pessoal e profissional, mas eu queria muito. Então muito das nossas competências, do "Great Five", que a gente fala de pensamento, de crescimento próprio, de focar no desenvolvimento, de pensar a longo prazo, eu desenvolvi naqueles momentos e naquele minuto que eu tive que decidir participar do processo seletivo.
E como eu não tinha nada que me prendia aqui no país e eu queria muito viver essa experiência fora, e uma experiência individual de autoconhecimento, eu participei do processo seletivo, fui aprovada e em menos de um mês eu já estava morando nos Emirados Árabes, em Dubai, sozinha, sem conhecer ninguém. Achava que meu inglês era péssimo, mas a gente sempre aprende e a gente sempre tem coragem para viver o diferente. E eu acho que isso é o mais importante, é a gente acreditar na gente, acreditar no nosso potencial, ter pessoas que nos apoiam, que nos incentivam e fazer da experiência o melhor possível, acreditar que todo dia é possível fazer a diferença e aprender alguma coisa nova.
Barbara Viana: [08:55]
Acho que você falou duas palavras que eu vejo, assim, como super importantes, Ma. Você falou muito sobre curiosidade, resiliência também, né? Então eu acho que a gente entra um pouco na temática de "soft skills", né? Hoje a gente fala muito de "hard skills", de "soft skills", as habilidades técnicas e comportamentais. Inclusive, o Alex Carreteiro, o nosso CEO da PepsiCo Brasil Alimentos, falou bastante sobre essa mudança de "mindset" no mercado de trabalho, no nosso episódio de estreia aqui do PEPcast. Quais habilidades, Ma, você nota que foram diferenciais para você progredir na PepsiCo? E quais competências você diria que são chave para quem está chegando aqui na companhia ou, enfim, no mercado de trabalho?
Marcela: [09:40]
Legal, Babi, boa pergunta. Olhando pra trás, nesses 12 anos de construção da PepsiCo, e falando com muitas pessoas, tendo a oportunidade de lidar com diversas pessoas na minha função de recursos humanos, duas características eu vejo que são fundamentais para a construção de uma carreira sólida. A primeira delas é a adaptabilidade. Eu acho que você falou de resiliência, mas a questão de adaptação ela é muito importante. As coisas mudam e a gente precisa estar pronto para as mudanças e querer as mudanças. Então isso é muito importante.
Eu vivi diversas PepsiCos aqui na própria PepsiCo. Eu vivi pelo menos 3 mudanças de cultura e são fortes processos e impactos grandes na vida das pessoas. E essa adaptabilidade me proporcionou olhar de uma forma positiva todos os ciclos que eu passei aqui dentro. Então essa é uma característica muito importante para o mundo atual, principalmente no mundo que a gente está, que muda, que acontecem coisas novas a todo tempo e que as pessoas precisam estar atentas às mudanças e se cuidar para que essas mudanças sejam positivas.
E a segunda, Babi, é o relacionamento. É importante a gente nutrir relacionamentos saudáveis, nutrir relacionamentos em que a gente possa estabelecer relações de confiança, tanto com líderes, quanto com pares, quanto com a equipe. É importante que a gente tenha esse senso de empatia e de cuidado próximo. É muito importante nas organizações a gente olhar o ser humano como humano e cuidar dessas relações pessoais. Acho que isso é muito importante.
Quando o funcionário, o colaborador ele não está bem, a empresa não entrega resultados. A gente não tem pessoas motivadas, não tem pessoas engajadas. Então eu falo num lugar de fala, de recursos humanos, de líder, mas é importante que isso se dissemine em toda a companhia, que a gente tenha líderes empáticos, que a gente tenha líderes que olham para o ser humano, para suas individualidades e particularidades. Então são essas duas competências que eu vejo que são competências para a gente ter uma organização saudável, para que a gente possa trazer segurança psicológica para quem a gente trabalha e para as pessoas que estão inseridas nesse mundo organizacional.
Barbara Viana: [11:50]
Ma, você foi de estagiária a um cargo de gestão e liderança. Essa sempre foi uma vontade sua ou a Marcela líder foi surgindo aos poucos?
Marcela: [12:01]
A minha mãe diz que sempre quando eu estava na escola, eu sempre brincava de ser professora e organizava todo mundo. Então eu acho que essa era uma característica muito minha desde criança, mas eu sabia que eu queria influenciar a vida das pessoas. Eu só não sabia que seria como líder de uma organização desse tamanho e de uma forma não pensada. Acho que eu nunca construí um pensamento de 'eu preciso ser líder'. Eu acho que eu construí o pensamento de 'como eu faço pra influenciar o máximo de pessoas possíveis e deixar um legado para as pessoas que passam na minha vida'.
Acho que isso para mim é mais importante do que a questão de querer ser líder. E isso foi acontecendo de forma muito natural, Babi, e eu tenho a sorte de ter tido pessoas no meu time que me ajudaram a construir a minha personalidade e a minha formação como líder. E isso foi fazendo querer ser ainda melhor como líder e como o ser humano aqui na PepsiCo, e isso me ajudou a naturalmente crescer e querer ter um time, ter mais pessoas e conseguir influenciar mais pessoas direta ou indiretamente aqui dentro da PepsiCo. Então é uma vontade que eu acho que sempre tive, que veio de uma forma muito natural e eu fico muito feliz de poder estar nessa representatividade aqui dentro da empresa.
ANÚNCIO [13:22]
Barbara Viana: [14:21]
Tem uma pesquisa muito bacana que a Dell encomendou para o Institute for the Future, que diz que 85% das profissões de 2030 ainda nem foram criadas e que boa parte delas vai usar a tecnologia, tipo uma extensão de pessoas, assim. Isso com certeza vai trazer desafios e exigir novas habilidades, né, Ma? Você acredita que os e as profissionais estão se preparando para esse cenário? E o que que isso vai exigir das lideranças?
Marcela: [14:52]Babi, eu acredito, sim, que são habilidades, são novas tecnologias que a gente precisa lidar e que a gente precisa aprender com elas. O que eu vejo de principal mudança é uma questão de adaptação e de mudança de "mindset" dos líderes. A gente vê tecnologia muito no mundo das redes sociais, mas acho que a gente vê pouco ainda como essas tecnologias, que não são as redes sociais, elas são aplicadas dentro de uma companhia, dentro de uma organização. Eu vejo que isso, quando a gente fala de tecnologia, talvez a gente ainda não entenda de forma materializada o que isso significa dentro de uma companhia. Mas são pequenas coisas, Babi, então a gente está gravando esse PEPcast aqui, já é uma tecnologia diferente. Hoje a gente brinca, né, que... Eu ouvi até uma analogia que os podcasts de hoje são os rádios que as nossas vós ouviam no passado.
Barbara Viana: [15:45]
Verdade...
Marcela: [15:45]
E é isso, são formas diferentes da gente escutar e da gente ser influenciado por pessoas. Então acho que quando a gente pensa em tecnologias, a gente pensa em grandes coisas e grandes coisas exigem grandes investimentos. E, muitas vezes, a gente está falando de tecnologias que mudam o dia a dia e que as pessoas estão ouvindo a gente aqui nesse momento, Babi. E é uma tecnologia... Demanda uma rede para fazer isso acontecer. Então, sim, os líderes precisam estar adaptados, a gente precisa trabalhar com gerações diferentes, a gente precisa entender como isso funciona de uma forma harmônica e como que a gente potencializa isso dentro das empresas, aprendendo com quem tem maior habilidade para isso e ensinando e trazendo pra perto as pessoas que precisam estar inseridas nesse contexto.
Barbara Viana: [16:29]
É muito legal ter você aqui com a gente hoje, Ma, no PEPcast, porque a maior parte da sua vida profissional e também boa parte da vida pessoal aconteceu na PepsiCo, né? Você mesma comentou de várias vivências, várias histórias, né, com muitas pessoas. E, talvez, umas das mais recentes tenha sido a maternidade. Essa transformação interna despertou em você algo também aqui dentro da companhia? Qual foi o impacto mais significativo para você?
Marcela: [17:00]
Ser mãe acho que foi a coisa mais incrível que me aconteceu na vida. Hoje, meu olhar como líder e como mãe me transformou muito dentro da organização. Hoje eu sou uma pessoa com uma escuta ativa muito maior, com uma paciência muito maior. Eu acho que todos os problemas que a gente acha que a gente tem na companhia, eles ficam pequenos depois que eu tive a Joana. E é engraçado, Babi, porque eu sempre tive uma postura muito positiva dentro do ambiente de trabalho. Acho que quem me conhece, quem trabalha comigo, sabe que eu tenho uma positividade, que eu gosto de trabalhar com energias positivas e de ter pessoas com energias positivas ao meu lado, também dosando com a parte da realidade e da companhia. Mas eu acho que a maternidade me trouxe uma positividade ainda muito maior.
Eu vejo hoje os problemas da companhia e eu não vejo como problemas, acho que não são problemas. Problemas são os que eu tenho com a Joana. Problemas são eu voltar ao trabalho e ela está com pneumonia e isso ser um problema para mim. Então hoje eu acho que a minha positividade está muito maior. Eu encaro as coisas com muito mais leveza e isso me fez ser uma profissional mais leve também, com menos cobrança. Não foi fácil, Babi. Eu agradeço, porque eu tive uma rede de apoio de profissionais, mulheres, femininas aqui na PepsiCo, que me apoiaram muito.
E ainda bem que eu tenho essas colegas de trabalho, essas amigas que puderam me mostrar que o caminho poderia ser muito mais leve, incrível e que o caminho poderia dar certo, pode dar certo. E que bom também, Babi, que eu tenho a oportunidade de estar numa empresa que me proporciona ser Marcela, ser mãe, ser esposa, ser uma líder e que incentiva essa liderança feminina e que empodera as mulheres para elas terem o que elas quiserem dentro aqui da PepsiCo. E eu tenho pessoas que eu me inspiro muito quando eu olho para o meu lado aqui dentro da PepsiCo, mulheres incríveis que são mães não só de uma, de duas, de dois, de três e que conseguem fazer o ambiente ser ainda muito mais leve, que conseguem apoiar uma às outras.
Então eu acredito muito que quando uma sobe toda sobem e construir essa rede de apoio, para mim, é muito importante. E hoje eu vejo ainda mais o quanto ter essa rede de apoio, o quanto essa questão de relacionamento é ainda muito mais importante, porque você pode estar num ambiente organizacional, onde você passa muitas horas do seu dia e ter pessoas que te apoiam, ter pessoas que compartilham com você e que você pode compartilhar decisões e que você pode compartilhar choros e abraços que as pessoas vão te entender. Então eu fico muito feliz de poder estar inserida nesse contexto e numa organização que me apoia, com pessoas que me apoiam e que me permitem ser quem eu sou.
Barbara Viana: [19:36]
Ma, é incrível, inclusive, saber e ver que você foi promovida em plena licença maternidade. A gente sabe que no Brasil temos uma super oportunidade de avançar em relação à igualdade de oportunidades para homens e mulheres. Tem uma pesquisa que saiu no G1, da Grant Thornton, que apenas 38% das posições de liderança em 2022 são ocupadas por mulheres. Como que você se sente como uma líder que faz parte desse presente, da construção do futuro?
Marcela: [20:09]
Eu me sinto muito privilegiada, então eu me sinto num lugar de fala importante para conseguir influenciar outras mulheres, outras meninas que estão no início de carreira e poder trazer um pouco do contexto e motivação de dizer que elas podem chegar lá. Independente de onde seja esse 'chegar lá' para elas. Então, para mim, é uma questão de responsabilidade social muito importante. E o que eu posso fazer para apoiar esse movimento eu quero fazer, eu tento fazer, eu acho que eu tenho uma importante posição para isso. Então, seja através de mentoria, seja através de conversas de carreira, seja através de apoio à comunidade e a voluntários.
Eu vejo que meu papel como mulher e como líder, dentro de uma organização que é grande, que tem uma representatividade, é importante que eu faça. E mostrar que os caminhos nem sempre precisam ser iguais ou que os caminhos muitas vezes podem não ser fáceis, mas que é importante a gente ter um objetivo e uma meta, e conquistas dia a dia para que esse momento e para que esse 'chegar lá' aconteça. Então isso é muito importante quando a gente pode ter uma posição e pode ter oportunidade de falar e influenciar pessoas em início de carreira e dizer o quanto é importante que elas acreditem nos seus ideais e nos seus valores, para que possam construir uma carreira, construir um sonho e que isso vai acontecer com motivação e com engajamento e, principalmente, com muita paciência e resiliência.
Barbara Viana: [21:45]
Ma, tem muita gente que está ouvindo a gente aqui no PEPcast, que está realmente nesse começo de carreira, buscando uma oportunidade, enfim... E aí, para a gente fechar, qual dica de ouro você daria para quem está começando a carreira neste exato momento?
Marcela: [22:01]
Babi, é muito importante a gente fazer aquilo que a gente acredita. Eu acredito que eu tenho um pouquinho de poder para transformar a vida das pessoas. Eu acredito que eu tenho um pouquinho de poder para influenciar a vida das pessoas positivamente. Então a dica que eu dou é: busque fazer aquilo que você gosta. Eu sei que às vezes é impossível a gente fazer 100% do tempo aquilo que a gente gosta, mas acho que 99% é possível a gente fazer. E se a gente olhar esse 99% com positividade, com um otimismo, os 1% fica muito fácil. Eu acho que esses 1% a gente pode jogar na lixeira todo final de dia e ver sob o prisma dos 99% de coisas que a gente pode fazer que são legais ou como, Babi, as pessoas que estão em início de carreira podem transformar as coisas chatas em coisas legais.
Eu acho que o mundo hoje é muito propício para isso. As pessoas transformam tudo, Babi, e hoje é muito fácil, né? A gente transforma uma foto feia em uma foto bonita, com filtro. A gente usa a tecnologia para muita coisa. Então é como que a gente usa a nossa criatividade, o nosso pensamento e o nosso conhecimento para transformar a nossa carreira em um dia a dia muito mais leve e muito mais prazeroso, fazendo aquilo que a gente gosta e acreditar naquilo que a gente faz. Acho que isso é muito importante. Quando a gente tem um propósito definido, ou não definido, mas quando a gente tem um propósito para aquilo que a gente faz, fica muito mais tranquilo a jornada e essa caminhada acho que fica menos pesada e é nisso que eu acredito.
Barbara Viana: [23:26]
Ma, o tempo passou super rápido e eu fico super feliz por termos conseguido contar um pouquinho da sua carreira de uma forma bem ampla e que eu tenho certeza que vai inspirar muita gente, assim como você me inspira e eu sempre falo isso.
Antes da gente encerrar, a gente tem um quadro aqui que chama Sabor do Conhecimento, em que a gente indica conteúdos, experiências, enfim, seja lá o que for, pra compartilhar com o pessoal que está aí do outro lado.
E aí eu queria muito saber das suas indicações.
Marcela: [24:14]
Babi, tem um livro que eu indico, que se chama "El poder de poder", que é 'o poder do poder', da nossa CEO Latam Paula Santilli, que conta histórias muito inspiradoras de mulheres na liderança e que me inspirou muito a ver o problema dos outros e a encarar os meus problemas de uma forma muito mais leve. E eu acho que é um livro não só para mulheres, eu acho que para todo mundo que está inserido numa organização, porque tem cases muito incríveis e faz a gente pensar e refletir de formas muito diferentes de como que a gente pode lidar com o nosso dia a dia. É esse livro que eu indico.
Barbara Viana: [24:47]
Bom, eu vou indicar um livro também que eu não li ainda, mas que eu ouvi falar super bem, que eu estou muito curiosa para ler, então já vou ler aí nos próximos dias, meses, enfim, que chama "Mindset, a nova psicologia do sucesso" que é da Carol, PhD, professora de psicologia da Universidade de Stanford. E ela fala que o "mindset" não é um mero traço de personalidade, é a explicação do porquê que a gente é otimista ou pessimista, bem-sucedidos ou não. Eu estou super curiosa, me falaram super bem desse livro, inclusive fiquei sabendo que os nossos e nossas "trainees" ganharam aqui na formatura deles. Então é essa minha indicação para hoje.
É isso, pessoal. Essas nossas indicações são um brinde para você e encerram esse episódio do PEPcast. Espero que você tenha aproveitado, curtido, assim como a gente aproveitou aqui do nosso lado. Ma, super obrigada mais uma vez por ter topado esse convite, por estar aqui com a gente hoje, de verdade. Mais uma vez, muito, muito legal ouvir a sua carreira. Obrigada por inspirar tantas pessoas que estão aqui nos ouvindo.
Marcela: [25:59]
Babi, obrigada pelo convite. Estou muito feliz em ter participado e conte comigo sempre.
Barbara Viana: [26:04]
Eu te convido a seguir os nossos perfis nas redes sociais: @PepsiCo, no LinkedIn, e @PepsiCoBrasil nas outras redes. E para saber sobre as oportunidades aqui na PepsiCo é só acessar pepsicojobs.com. Para dúvidas, sugestões, é só entrar em contato com a gente no e-mail pepcast@pepsico.com. Super obrigada! Beijo, gente, até o próximo episódio.