Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.
Foster: Seja bem-vindo a mais um episĂłdio, mais um podcast do Carioca Connection.
Alexia: Olá!!
Foster: Olá, Alexia, você está gritando! Então, hoje a gente vai falar sobre o quê?
Alexia: Sobre as redes sociais e o brasileiro.
Foster: O relacionamento entre as mĂdias sociais e os brasileiros, como eles utilizam, coisas assim, nĂ©?
Alexia: Sim!
Foster: Então, vamos lá. Bom, a primeira pergunta que eu queria perguntar: Qual é a rede social que você mais gosta?
Alexia: Hoje em dia o Instagram.
Foster: Por quĂŞ?
Alexia: Porque eu sempre gostei de foto. Eu tinha um Fotolog há muito tempo atrás…
Foster: Fotolog?! Isso foi um anterior do...
Alexia: Do Instagram! Mas, há séculos, né?
Foster: Bem lembrei!
Alexia: Fotolog que era um site, na verdade. Eu tenho o meu Fotolog até hoje.
Foster: Ah é? Você tem o MySpace também?
Alexia: Não. Nunca tive. Mas, o MySpace era uma coisa muito americana, né?
Foster: Tipo, o Orkut?
Alexia: Orkut eu tinha.
Foster: Tive nĂŁo.
Alexia: Eu tinha!
Foster: É, eu sei.
Alexia: Mas, Ă© o Instagram. Eu adoro acompanhar as fotos das pessoas e saber por onde elas estĂŁo fazendo no mundo. Enfim, eu acho mais legal e tem mais coisas para fazer do que o Facebook. Eu fico viajando junto com as pessoas, na verdade.
Foster: Eu também. Eu gosto muito do Instagram. Eu acho que é a única rede social que eu sigo todos os dias.
Alexia: É. O Facebook eu uso mais para trabalho. Eu consigo muita coisa pelo trabalho. E é onde eu tenho as minhas conexões. Por mais que exista o LinkedIn. Eu não consigo falar LinkedIn em inglês. Por favor.
Foster: NĂŁo, fala em...
Alexia: Mas, fala!
Foster: LinkedIn.
Alexia: É. É isso que eu quero falar. Porque as pessoas vão escutar e não sabem o que é 'LinkedIn'.
Foster: Tá. A gente vai falar todas as redes sociais agora. Eu vou falar com o sotaque americano e ela, como os brasileiros falam nas redes sociais, tá?
Alexia: Pode começar.
Foster: Facebook!
Alexia: Facebook
Foster: Facebook?! Instagram!
Alexia: Instagram
Foster: Snapchat!
Alexia: Snapchat
Foster: LinkedIn!
Alexia: LinkedIn!
Foster: 'LinkedIn'. Adoro isso. Pinterest.
Alexia: Pinterest
Foster: O que mais que tem? Vine.
Alexia: Vine!
Foster: Vine?! Tem mais um que eu estou... Tinder?
Alexia: Tinder. Happn.
Foster: É só isso, né?
Alexia: É. Porque, na verdade, não é que a gente não saiba falar em inglês. Mas, é como foi 'abrasileirado'. A gente não vai ficar falando uma coisa tão absurda em inglês, tipo: "Você entrou no Instagram hoje?!" Não!
Foster: Até quando o brasileiro fala do jeito correto em inglês, parece algo um pouco pretensioso. Parece um pouco metido.
Alexia: Parece algo muito blasé da pessoa.
Foster: Pois Ă©.
Alexia: E a sua rede social? É o Instagram, né, que você gosta mais?
Foster: É o Instagram. É quase o único que eu uso. Eu não tenho o Snapchat hoje em dia.
Alexia: Aliás, se você ainda não começou a seguir, comece a seguir a gente: @cariocaconnection
Foster: É. É muito bom. A gente coloca bastante fotos legais, né? Mas, enfim, me conta um pouquinho sobre o brasileiro e o uso das redes sociais.
Alexia: É. O brasileiro gosta muito de compartilhar. É literalmente isso. A gente gosta muito de compartilhar. Não é pelo sentido de se mostrar, assim?
Foster: DebatĂvel!
Alexia: Eu sei que Ă© debatĂvel. Mas, a maioria Ă© pra compartilhar com outra pessoa. Tem muita gente que usa para criar a sua prĂłpria realidade.
Foster: Eu tenho que admitir que além das redes sociais, a cultura brasileira é uma cultura de compartilhar.
Alexia: É. Exatamente. Por exemplo, no WhatsApp, a gente tem vários grupos, a gente só vive com grupo! É grupo de trabalho, grupo de amigos, 1, 2, 3, é grupo de tudo!
Foster: Mas, Ă© grupo para caramba!
Alexia: Sim
Foster: Tipo, ela não está exagerando. Ela sempre recebe, sei lá, cem mensagens cada hora que eu recebo duas.
Alexia: AĂ o Foster atĂ© ontem reclamou comigo assim: por que vocĂŞs estĂŁo se falando e nĂŁo estĂŁo juntos agora? AĂ eu falei assim: porque cada um tem a sua vida, nĂ©, sĂł que a gente quer estar junto a todo momento. EntĂŁo o pessoal está em casa jantando, depois de jantar e tal, está lá falando: "E aĂ, gente? Como Ă© que vocĂŞs estĂŁo?". A gente nĂŁo deixa de estar presente um na vida do outro.
Foster: Isso Ă© verdade que o brasileiro nĂŁo. As mĂdias sociais no mundo digital brasileiro Ă© muito alto. Quer dizer, Ă© muito avançado.
Alexia: Muito.
Foster: Que pega a coisa rapidĂŁo!
Alexia: É. A gente... eu acho que é mais ou menos isso que eu tenho falado. A gente gosta de se conectar com outro, gosta de aprender sobre o outro e gosta também de viajar com os outros. Por exemplo, uma amiga minha acabou de viajar e foi para Nova York. Então, eu vou querer ver as fotos dela lá. Então o quê eu faço? Eu vou, sigo ela no Instagram e fico vendo as fotos.
Foster: É.
Alexia: É mais ou menos isso. Ă“bvio que tem gente que nĂŁo usa, acha horrĂvel, acha desnecessário, acha forçado. Enfim, eu nĂŁo acho nada disso. Eu acho que, obviamente, para tudo existe um limite. Mas...
Foster: VocĂŞ acha vaidoso?
Alexia: O quĂŞ?
Foster: O processo do Instagram...
Alexia: É narcisista.
Foster: Mas, você acha até negativo ou somente brincando? Por exemplo, esse artigo que eu te mandei do Mark Manson falando mal do brasileiro, que o brasileiro...
Alexia: É ridĂculo!
Foster: É ridĂculo? Vamos tentar se, talvez, se ele falar com a gente...?
Alexia: Olá, Mark Manson! Eu não concordo com nada que você escreveu lá naquele artigo porque eu não acho que o problema dos brasileiros seja em começar a fazer uma faxina dentro de casa para mudar o resto do mundo. Mas...
Foster: Tá, isso é um assunto diferente, mas Mark Benson, a gente adora a maioria das suas coisas, então se você quer falar com a gente, talvez...
Alexia: Mark Benson. Sim, lĂłgico. NĂŁo terĂamos problemas algum. Aconteceria uma coisa bem legal de discutir.
Foster: Está convidado. A gente vai para São Paulo e Nova York, também, de onde eles são. Tá, enfim, rede social e brasileiro... coisa boa ou coisa negativa? O que você acha?
Alexia: Eu acho que tem gente que confunde muito. Por exemplo, tem gente que vive para ter 'like'.
Foster: É. Trocar likes.
Alexia: Que vive para isso e que vocĂŞ nĂŁo receber mais do que dez likes em uma foto, fica triste o resto do dia. "O Foster Ă© assim!"
Foster: A gente nem falou sobre o Youtube, que os brasileiros estĂŁo invadindo o Youtube hoje em dia com vlogs (vĂdeo-blogs).
Alexia: Hoje em dia, é isso. É compartilhar qualquer tipo de informação, dica, assunto que você domine - é o que a gente está fazendo aqui - a gente vai jogar para as pessoas.
Foster: E o podcast Ă© um...
Alexia: Sim, sim. SĂł que a gente nĂŁo tem coragem de aparecer no vĂdeo! Se nĂŁo seria Youtube!
Foster: Isso.
Alexia: Eu nĂŁo tenho coragem de aparecer no vĂdeo.
Foster: Tá. Então a gente vai compartilhar várias coisas e links para mostrar essa obsessão que o brasileiro tem com as redes sociais. E qualquer pergunta, mandem um comentário para a gente.
Alexia: Segue a gente. A gente precisa de like! Vá lá!
Foster: A gente troca 'like' também!
Alexia: E seguimos de volta!
Foster: Tá. Valeu, gente!
Alexia: Tchaaau!
Foster: Até!