Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

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What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia:

Oi oi pessoal, estamos hoje no último episódio do ano do Carioca Connection dois mil e vinte De novo está aqui o meu pai querido, ele veio participar de mais episódio festivo e eu tenho que admitir que eu estou dando graças a Deus que dois mil e vinte e está acabando.

Marco:

Idem. Idem.

Alexia:

O ano.

Marco:

Idem ou o ano, claro que sim, com as coisas que trouxe de de de ruim, que basicamente é esse negócio que eu nem vou falar o nome porque eu estou cansado já. Então que vinte e dois seja assim, ano onde nós iremos recuperar plenamente a nossa alegria de viver, de sair, de tomar sol, de de nos cumprimentarmos, de tudo.

Alexia:

Pai sabe o que que eu estou pensando? Não. Em dois mil e dezenove, nosso primeiro ano aqui a gente foi lá pra baixa que é como se fosse downtown do Porto, assistir os fogos e te lembra disso né? Lembro. E a gente não conseguia voltar,

Marco:

lembra disso?

Alexia:

Eu me senti muito jovem naquele momento, mal sabia gente que dois mil e vinte estava chegando com o pé na porta né? Assim, arrebentando a porta total. E em dois mil e vinte nós passamos em casa, eu você e Foster.

Marco:

Sim.

Alexia:

O Buddy já estava aqui.

Marco:

Sim.

Alexia:

E esse ano nós vamos passar em casa de novo e eu espero estar na cama já uma da manhã.

Marco:

Sim, pelo seguinte, a as multidões eu não sei o como é que vai ser esse ano mas a multidão é muito muito compacta é muito grande, enfim, pelos

Alexia:

crimes. As pessoas bebem muito?

Marco:

Sim, bebem muito,

Alexia:

tem Tem muita festa, muito descontrole em geral.

Marco:

Exatamente. É o é o caso do Rio, aonde a festa nossa era sempre em Copacabana pra ver os fogos e a gente voltava logo depois os fogos pra casa porque depois, todo mundo ia dançar como se não tivesse amanhã.

Alexia:

Eu faria isso, se eu pudesse, hoje em dia jovem com meu grupo de amigos claro, mas eu lembro uma vez que o foste chegou no dia trinta e lembra?

Marco:

Sim.

Alexia:

A gente estava lá no apartamentozinho em Copacabana, aí a gente foi assistir os forgos, você voltou para casa e eu e ele fomos encontrar os meus amigos no Leblon, espera aí saiu de Copacabana, foi andando pela orla até o Leblon, chegamos lá, eles tinham colocado uma tenda na praia, está uma festa tão engraçada que os meninos começaram a fazer competição de quem colocava mais uva dentro da boca, umas coisas assim, mas sempre foi muito divertido assim passar o ano novo com os amigos, eu gosto muito disso e sinto muita falta disso, mas ao mesmo tempo eu fico pensando no Rio eu também não faria isso hoje.

Marco:

Não.

Alexia:

Então, pelo bem, pelo mal, pelo menos ele está quentinho em casa. Sim. Passando ano bom e desejando tudo de bom pra dois mil e vinte e dois, que aliás, eu adoro números pares.

Marco:

Exatamente, esse número par será o nosso número par, o meu, o seu, do Fosser

Alexia:

e de quem Todo mundo.

Marco:

De quem estiver ouvindo, claro.

Alexia:

E pai, o que que você deseja pras pessoas para dois mil e vinte e

Marco:

dois? Que vocês sejam imensuravelmente felizes. Não sei se nem se a palavra está certa, se está, eu sei Mateus. Incomensuravelmente feliz.

Alexia:

Não, imensuravelmente. E

Marco:

muito feliz. Incomensuravelmente. Muito feliz.

Alexia:

A gente está num podcast de português pai, a gente precisa eu falar certo.

Marco:

Então que que vocês sejam todos muito muito felizes, de coração.

Alexia:

Que que você deseja pra você?

Marco:

Essa felicidade, claro.

Alexia:

E pra mim? Tomara que eu dou é felicidade.

Marco:

Imagino filha, é uma onda de felicidade que vai assim passar como uma estrela muito bonita e encher todo mundo de luz.

Alexia:

E pai, outra coisa que também a gente pouco fala, no Rio quando você vai pra uma festa, você sempre tem a ceia do ano novo Tem. Né? O jantar do ano novo. Eu lembro de uma coisa que você sempre pedia pra comer de ano novo, você lembra?

Marco:

De ano novo, é panetone?

Alexia:

Não, isso é Natal pai.

Marco:

Não mas eu também o

Alexia:

Eu

Marco:

não sei o que você está falando rabanada? Não.

Alexia:

Não. Isso é Natal também. Pra dar sorte.

Marco:

Uva?

Alexia:

Não pai, arroz de lentilha.

Marco:

É verdade, arroz de lentilha é é uma coisa que eu gosto muito de comer o ano inteiro, e eu acho que arroz de lentilha dá sorte. Então, no ano novo mais ainda.

Alexia:

E tem as cores, né? Então se você passar, por exemplo, usando vermelho é paixão, usando rosa é amor, branco é paz, azul acho que é prosperidade, verde é dinheiro, amarelo é esperança. Isso é uma coisa que os brasileiros se apegam muito, muito, muito com a cor do ano novo, que é uma coisa que eu não vejo nenhum outro lugar fazendo. Então é engraçado porque quando a gente veio pra cá, eu falei assim, meu Deus, eu vou passar o ano novo com casaco azul escuro, que cor é essa? Sabe?

Alexia:

Isso vai me trazer má sorte e eu não fiquei feliz com isso. Hoje em dia eu já desapeguei, imagina no Brasil, você tem que usar uma cueca, uma calcinha da cor que você quer para o ano, você tem que usar roupa nova para passar o ano bem, você tem que ter muito muito muito bem escolhido pijama novo pra dormir também.

Marco:

É, e às vezes, antes de dormir tomar banho

Alexia:

De sal grosso.

Marco:

De sal grosso que é pra tirar todas as coisas ruins e ficar assim feliz da vida e leve, o ano novo é uma coisa exaustiva né?

Alexia:

Você já começa o ano cheio de coisas pra fazer. E as sete ondinhas.

Marco:

As sete ondinhas.

Alexia:

Ondinhas.

Marco:

Ondinhas. É, quem vai à praia, pula sete ondinhas e faz pedido especial.

Alexia:

E também bota flores pra Iemanjá

Marco:

Sim.

Alexia:

Né? Pra pedir que Iemanjá abençoe a gente então Copacabana no dia seguinte está toda cheia de flor.

Marco:

Não dá pra ir na praia.

Alexia:

E é muito engraçado porque algumas pessoas jogam né a flor a oferenda pra Iemanjá e se tiver muita onda, a Iemanjá ela devolve, então a gente tem que torcer muito pra Iemanjá aceitar a nossa oferenda, pra que dê tudo certo.

Marco:

É aquela frase que a gente fala brincando no Brasil, que é volta pro mar, oferenda.

Alexia:

É, exatamente, volta pro mar, vai pra lá. Então pai, feliz ano novo.

Marco:

Igualmente querida e pra todos que estão nos escutando.

Alexia:

Adeus ano velho, feliz ano novo, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.

Marco:

Muito bem.

Alexia:

Você lembra dessa música? Lembro. Então vamos lá, dois, três. Adeus ano velho, feliz ano novo, Muito dinheiro. Saúde pra dar e vender.

Alexia:

Feliz ano novo gente, tchau.