Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

Carioca Connection is officially 8 years old! 🎉
Let's celebrate by improving your Brazilian Portuguese?
🇧🇷
https://cariocaconnection.com

In this episode of Carioca Connection, Alexia and Foster discuss Kamilla Cardoso's journey from Brazil to the University of South Carolina basketball team. They talk about her success in the national championship and her impact on fans. They also mention her coach and other players. As Kamilla gains popularity, the hosts look forward to seeing her represent Brazil in the Olympics. In their usual casual style, this conversation is full of real-life Brazilian Portuguese goodies. Enjoy!

And now in Brazilian Portuguese...

Neste episódio do Carioca Connection, Alexia e Foster batem um papo sobre a trajetória de Kamilla Cardoso do Brasil até o time de basquete da Universidade da Carolina do Sul. Eles comentam sobre as vitórias dela no campeonato nacional e como ela tem conquistado os fãs. Também falam sobre o técnico dela e outros jogadores. E conforme Kamilla vai ficando mais famosa, os apresentadores estão na expectativa de vê-la representando o Brasil nas Olimpíadas. Num papo descontraído, cheio de brasilidades, esse episódio promete!

To celebrate 8 years of podcasting and teaching Brazilian Portuguese, we are making some big changes to Carioca Connection!
To stay up-to-date and join the conversation, visit: https://cariocaconnection.com

What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia: Oi oi pessoal e bem-vindos a mais episódio aqui do Carioca Connection. Meu nome é Alexia e eu estou muito bem acompanhada do…
Foster: Foster! Oi, Alexia! Oi gente! Tudo bem?
Alexia: Tudo e com você?
Foster: Estou bem, hoje a gente está gravando no aniversário da minha mãe, então, feliz aniversário para minha mãe!
Alexia: Parabéns, Laura.
Foster: Parabéns mamãe. E sobre o que que vamos falar hoje?
Alexia: Um dos assuntos preferidos da sua mãe, no caso.
Foster: É, nem liguei os pontos.
Alexia: Pois é.
Foster: Então é presente e pra minha mãe, mas ela nunca vai entender porque ela não fala português.
Alexia: Então apresenta pra gente o tema de hoje, Foster.
Foster: Hoje, vamos falar sobre uma jogadora de basquete, e o nome dela é Kamilla Cardoso. Kamilla Cardoso, ela é brasileira, ela nasceu no Brasil e agora ela está jogando no meu time, da University of South Carolina. Não é meu time… eu não sou super ligado ao basquete hoje em dia, mas é… É tão legal! Esses dois mundos vinculados assim: Carolina do Sul e o Brasil.
Alexia: Sim, e eu acho muito engraçado porque eu não fazia ideia da existência dela e sua mãe, que virou pra mim e falou, “Alexia, você viu a brasileira que está jogando no time da Carolina do Sul e tal?” Não, aí pronto, aí virou a minha mais nova pessoa preferida pra acompanhar e ela é super novinha tem vinte e dois anos, vai fazer vinte e três agora dia trinta de abril que eu acabei de ver na Wikipedia.
Foster: Feliz aniversário pra Kamilla também, parabéns.
Alexia: Ela, pelo que eu entendi, ela se mudou pros Estados Unidos quando ela tinha catorze, quinze anos de idade, sem falar nada de inglês, aprendeu tudo na marra, foi pro Tennessee, ela estudava em Chattanooga.
Foster: Nossa, não sabia disso.
Alexia: É. Então ela foi pro High School em Chattanooga, se eu não me engano, e depois ela foi jogar em Syracuse.
Foster: Syracuse.
Alexia: Aí, faz, eu acho, dois anos atrás mais ou menos, que ela foi pra South Carolina.
Foster: Nossa, então realmente a Kamilla está me seguindo. Ela viajou do Brasil pro Tennessee, onde eu estudei na faculdade, e na Carolina do Sul, onde eu nasci, e onde eu fiz, o, meu mestrado.
Alexia: É, exatamente. E ela é de Montes Claros, Minas Gerais, que não fica perto de Poço de Caldas, que é a cidade do meu pai, mas ela é mineira que nem meu pai, então está aí.
Foster: Você já foi pra pra cidade dela? Não. Mas, você sabe aonde que é mais ou menos?
Alexia: Se eu não me engano. É perto, da Bahia, eu passei completamente errada.
Foster: Perto da Bahia?
Alexia: É, lá pra cima. Minas Gerais é enorme né?
Foster: Sim. Tá. Então pro norte.
Alexia: É, acho não tenho certeza. Enfim, então, e além disso o mais importante de tudo, uma das coisas mais importantes de todas pra uma jogadora de basquete é a altura, né? Então ela tem dois metros e um!
Foster: Ela é Gigante. Gigante, ela é uma máquina. Eu acho que isso seria tipo, 6 pés e 7 polegadas. É então ela é, muito alta. Muito alta. E muito boa.
Alexia: E, e é muito interessante você pensar porque normalmente jogador de basquete tem que ser, alto né, pra você conseguir fazer a cesta, mas já ao mesmo tempo tem que ser ágil, né, você tem que saber correr, você tem que pensar rápido etc. E ela é, ela é muito grande e consequentemente ela tem noventa e oito quilos, o que significa 215 pounds. É que é muita coisa, mas pra dois metros com noventa e oito é como se fosse eu, está tudo certo.
Foster: É, todas as meninas que jogam são altas, mas até comparado com elas ela é muito grande, é uma pessoa enorme.
Alexia: E tudo no bom sentido, tá gente? E está tudo tudo certo.
Foster: Sim. Ela acabou de ajudar a ganhar o campeonato nacional de basquete feminino.
Alexia: É, e eu acho que eles, eu acho que a treinadora delas foi a primeira mulher negra, a ter tantos jogos, sem perder. Tem uma história dessa que ela também ganhou prêmio em relação a isso.
Foster: É heroína da minha mãe e ela é super legal também, tenho, não é documentário mas episódio sobre ela no Netflix que pode assistir que se chama The Coaches Playbook e tem episódio sobre ela, como que ela é, de como que ela treina as meninas.
Alexia: E. E foi muito interessante ver porque como você estava conversando ontem com a sua mãe, parece que quando a Dawn começou a treinar as meninas parecia que era tipo creche, que elas não levavam nada a sério, que estava uma loucura aquilo que não ia dar certo, e que era tipo assim, ou é tudo ou é nada, uma das duas opções vai ser, não vai ter intermédio ali.
Foster: É, a treinadora precisou colocar um pouco mais de disciplina nas meninas, mas Alexia eu acho que foi, imaginem que foi, o primeiro jogo de basquete, pra meninas, que você já assistiu dos Estados Unidos.
Alexia: Não, eu já assistiu outros.
Foster: Bom, é a primeira vez que eu assisti jogo inteiro. Há vinte anos.
Alexia: Não, foi a primeira vez que eu assisti jogo inteiro, depois de vinte anos.
Foster: É, faz muito tempo.
Alexia: É isso. Não, eu acho que eu assisti antes, mas foi muito legal ter assistido, elas jogaram contra o time de Iowa.
Foster: Uhum.
Alexia: E a cestinha do jogo foi a Caitlin, né?
Foster: Cestinha do jogo. É. Que que é isso?
Alexia: Que faz mais, Foster, é a cestinha.
Foster: Sim, Caitlin Clark, uma das melhores jogadoras de basquete na história, ela foi a última partida dela, e infelizmente pra ela, ela perdeu e o SC ganhou.
Alexia: E foi o último jogo da Kamilla também, né?
Foster: Sim, que ela vai jogar nos, nos profissionais.
Alexia: Sim, ela vai virar profissional, a Caitlin também.
Foster: Sim.
Alexia: E só explicando o negócio da cestinha, a cesta de basquete é onde você joga a bola.
Foster: Sim.
Alexia: Né, para fazer o ponto, então isso tanto vale para feminino quanto masculino, então, o cestinha do jogo ou a cestinha do jogo, ou seja, o jogador ou a jogadora que fizeram mais pontos.
Foster: Entendi, não faz sentido, porque eu acho que normalmente essa pessoa também fica com a cesta, tipo elas…
Alexia: Com a rede da cesta.
Foster: É.
Alexia: É, com a rede, exato.
Foster: É.
Alexia: E Kamilla ganhou MVP.
Foster: Do jogo?
Alexia: É, não, eu acho que é do campeonato, né?
Foster: Eu não sei muito bem.
Alexia: Eu acho.
Foster: Mas a minha mãe falou ontem que a Kamilla vai, sei lá, ela vai aparecer numa livraria Barnes & Noble. A minha mãe falou…
Alexia: Foi no Dick's eu vi hoje nas redes sociais.
Foster: Tá, então ela apareceu no Dick's Sporting Goods, que é uma loja nos Estados Unidos que tem coisas de esporte. E aparentemente tem muitas pessoas querendo ver, conhecer e falar com a Kamilla.
Alexia: O que foi muito legal de ver nas redes sociais, várias crianças americanas usando a camisa da seleção brasileira de futebol e indo falar com ela, então isso me dá um calor assim no coração. Eu estou muito animada para ver a Kamilla jogando no time brasileiro durante as Olimpíadas, né? Então teremos isso, e aliás, eu preciso começar a aprender sobre o nosso time, pra poder torcer por elas, então isso vai ser muito interessante.
Foster: É, não sei muito bem a história do basquete feminina.
Alexia: Feminino?
Foster: Feminino, nas Olimpíadas, mas imagino que, no Brasil, nunca tinha time tão forte no passado. Nunca teve, mas. Desta vez com a Kamilla, elas vão ter um time incrível.
Alexia: A gente nunca teve time completo, bom, tanto masculino quanto feminino, mas a gente sempre apareceu com alguns jogadores muito bons ao longo das décadas. A mesma coisa com natação, a nossa natação é muito boa, o nosso vôlei é maravilhoso, o nosso futebol infelizmente não está na melhor época, mas no basquete a gente aparece com alguns jogadores assim e normalmente eles acabam sendo contratados pelos Estados Unidos.
Foster: Sim, sim, mas, vai ser interessante ver o Brasil nas Olimpíadas.
Alexia: Sim, vai ser ótimo.
Foster: Oba! Mais alguma coisa sobre a Kamilla, sobre basquete, sobre o que mais? Não. Que você quer falar antes do fim do episódio.
Alexia: Não, tudo certo. Parabéns Laura de novo, parabéns South Carolina, parabéns Kamilla. E é isso.
Foster: É. E quando ela quiser, a Kamilla pode vir no podcast, ela seria bem-vinda aqui.
Alexia: Muito bem-vinda.
Foster: Muito obrigado, Alexia, e até o próximo episódio.
Alexia: Tchau.