O consultor e professor universitário de comunicação diz haver "uma série de incertezas que pairam sobre essa estratégia de fundo e ao nível autárquico". Explica o porquê, dando o exemplo da transferência de competências na área da educação.
Porque há sempre temas que nos passam ao lado mas que podem dar que pensar e notícias do dia que podem ter outras estórias para contar. Todas podem ser o rastilho para pensar diferente. São opiniões que dão ‘Pano p’ra Mangas’.
Portanto, há uma sede de incertezas que pairam sobre essa estratégia de fundo e ao nível autárquico. Isso vai ter necessariamente impactos. Também basta pensar que, em 2022, estava prevista a transferência de competências numa série de áreas, nomeadamente na área da educação para as autarquias e que essa transferência de competências estaria necessariamente acompanhada pela transferência de verbas vindas do Orçamento de Estado. Ora, a situação que nós temos neste momento é de não haver Orçamento de Estado e uma grande incógnita de qual vai ser o poder político. Quem irá governar a partir de 2022 e, portanto, até que ponto é que essas transferências competências vão ter os necessários cabimentos orçamentais?