Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

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In this episode of Carioca Connection, Alexia & Foster wrap up their mini-series mental health using real-life Brazilian Portuguese. They discuss their personal experiences and share valuable insights on how to navigate emotions and mental well-being in Brazilian Portuguese.

From essential vocabulary like “vulnerabilidade” and “elefante branco” to practical expressions for asking for help and supporting others, this episode is rich with language tips that cater to intermediate and advanced learners.

Join them for an authentic and engaging conversation about mental health, while enhancing your Brazilian Portuguese skills along the way.

E agora em português…

Neste episódio do Carioca Connection, Alexia e Foster abordam o tema muitas vezes não falado da saúde mental. Eles compartilham suas experiências pessoais e oferecem valiosas percepções sobre como lidar com emoções e bem-estar mental em português brasileiro.

De vocabulário essencial como “vulnerabilidade” e “elefante branco” a expressões práticas para pedir ajuda e apoiar os outros, este episódio está repleto de dicas de linguagem que atendem a estudantes de nível intermediário e avançado.

Participe dessa conversa autêntica e envolvente sobre saúde mental, enquanto aprimora suas habilidades no português brasileiro.

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What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia:

Oi oi pessoal bemvindos a mais episódio aqui do careca Connection. E aí o Foster? Tudo bem?

Foster:

Tudo joia?

Alexia:

Tudo joia? Tudo bacana? Tudo bele?

Foster:

Tudo legal, tudo Belém. Belém meu irmão.

Alexia:

Meu irmão.

Foster:

Meu irmão.

Alexia:

Meu irmão.

Foster:

Meu irmão.

Alexia:

Isso, isso.

Foster:

Meu irmão.

Alexia:

Meu irmão.

Foster:

Meu irmão.

Alexia:

Bom durante esses últimos episódios nós estamos falando muito sobre ansiedade e saúde mental, o vocabulário relacionado a isso. E hoje eu acho que é dos episódios mais importantes que a gente vai falar. O quê?

Foster:

Sim não pode continuar.

Alexia:

Por que ser Rio?

Foster:

Porque a gente vai falar sobre os nossos recursos, mas você basicamente é a gente vai fingir que somos psicólogos.

Alexia:

Não, mas somos pessoas que têm bastante experiência sobre isso, né?

Foster:

É, mas se eu estou pensando em inglês, temos a expressão

Alexia:

É em português nós temos é psicóloga de banca de jornal.

Foster:

É, que vamos fazer isso basicamente.

Alexia:

Não eu eu não vejo assim, eu vejo

Foster:

Não, eu faço com muito prazer.

Alexia:

Ajudando os outros com coisas que funcionaram pra gente, né?

Foster:

Sim.

Alexia:

Então, você quer começar?

Foster:

São aviso, eu sou mais do que feliz, mais que feliz, mais do que feliz, pra compartilhar as coisas que me ajudaram com ansiedade e depressão. Mas eu não sou médico, eu não sou nada relacionado com medicina, eu sou professor de línguas e podcast Sim. Então não levem muito sério as coisas que eu falo.

Alexia:

Tá. Bom então eu acho que a gente pode começar com pouco de background. Eu venho de uma família que tanto meu pai quanto minha mãe, eram e é na verdade meu pai é depressivos. A minha mãe sofreu por muito tempo com uma doença, emocional que é a doença de Crohn, e e também tem a parte da família e etcétera então por toda a minha vida eu sempre vi os meus pais individualmente indo pra psicólogos e psiquiatras então sempre foi uma coisa muito normal dentro de casa, falar sobre isso e procurar ajuda sobre isso.

Foster:

E pra mim foi o aposto. Oposto? Oposto. Que que

Alexia:

eu falei? Aposto.

Foster:

É, uma notinha, rapidinha. Isso acontece muito e comigo é a maioria das pessoas que estão aprendendo português quando tem uma palavra que existe em inglês e português, por exemplo, a tendência é usar o mesmo som da sua língua materna, então só ficar atentos que é oposto.

Alexia:

Oposto, o oposto.

Foster:

É, mas enfim, a minha família do Sul, dos Estados Unidos, super conservadora, talidíssimo, né, eu nunca escutei nada de saúde mental, terapia, não existia. E ainda não existe. Os meus pais não sabem que eu faço terapia,

Alexia:

mas Mas o seu irmão já sabe.

Foster:

Meu irmão sabe, todos os meus amigos sabem. Dia meus pais vão saber, mas felizmente eles não falam português.

Alexia:

E, enfim então eu sempre cresci vendo como uma coisa boa, sempre como, uma coisa legal você ir pra psicóloga e ter uma terceira pessoa envolvida na sua vida, eu sempre gostei muito de ir pra psicóloga e eu comecei a fazer quando eu tinha dezesseis anos mais ou menos, porque eu estava tendo muitas questões relacionadas à minha mãe principalmente de como lidar com a doença dela e com as mudanças de humores, mudanças de humor desculpa mudanças de humor. Então pra mim sempre foi uma coisa muito muito natural. E uma coisa que também sempre me ajudou muito foi falar com os meus amigos sobre ah eu vou pra psicóloga ah porque eu estou muito problema com a minha mãe, ah porque isso porque aquilo. Então sempre nunca foi segredo, sempre foi muito aberto.

Foster:

É, eu acho que é bom lugar pra começar. Recursos pra saúde mental, em geral, conversação, falar com as pessoas. Eu nunca na minha vida, bom, como que vou falar isso? Cada vez que eu falo abertamente com alguém que eu sou vulnerável, sempre ajuda. No final da conversa eu eu, não me sinto pior, eu sempre eu fico melhor.

Foster:

Faz sentido isso?

Alexia:

Faz. Porque a partir do momento que você entende que a vulnerabilidade não está ali pra te machucar e sim pra te ajudar, porque é você se abrindo né pro mundo, ou pedindo ajuda ou falando o que está acontecendo com você, as pessoas entendem mais o seu ponto de vista.

Foster:

É, e uma coisa curioso, cem por cento das vezes que eu abri sobre as minhas batalhas com ansiedade e depressão, com meus amigos, com pessoas, cem por cento das vezes a pessoa responde tipo ah.

Alexia:

Eu também.

Foster:

É mas tipo eu estou aqui pra você, qualquer coisa me avisa, eu te amo, mas também eu estou com ataques de pânico ou eu sou, não pra em terapia pra primeira vez.

Alexia:

Sim.

Foster:

É é interessante.

Alexia:

É muito interessante porque, eu acho que dentro das famílias tem aquele elefante branco né? Tem tem o segredo de família.

Foster:

Elevante branco.

Alexia:

É o elefante branco chegou na sala ninguém fala sobre aquilo

Foster:

É ele

Alexia:

está bem ali mas ninguém

Foster:

O inglês é só the eleffent and the room, mas não é necessariamente branco.

Alexia:

Sim elefante branco. Ninguém fala sobre aquilo, então eu acho que a saúde mental falar sobre a saúde mental é o elefante branco de todo mundo que ninguém quer falar sobre aquilo porque ninguém quer ficar vulnerável. Ninguém quer ver o que realmente está acontecendo com si próprio. E eu acho isso muito ruim, porque todo mundo tem suas batalhas internas e todo mundo está tentando ser melhor pra si mesma e pros outros. Então por que não falar?

Alexia:

E realmente ver por exemplo, ah sei lá eu e minha amiga temos o a mesma questão. A gente sofre da mesma coisa, viemos de famílias completamente diferentes, de educoções completamente diferentes, mas a gente acabou tendo a mesma coisa. E é interessante você ver isso e ver ok eu não estou sozinha.

Foster:

Sim, eu acho sempre é muito bom conversar, mas também fazer de jeito leve né. Você pode falar com o seu melhor amigo, amiga, falar com colega, terapeuta

Alexia:

Qualquer pessoa que você tenha confiança, mas se sinta confortável em fazer isso.

Foster:

Exatamente. Então primeira dica pra ajudar com saúde mental é falar com as pessoas.

Alexia:

Fale sobre isso, comente o que está acontecendo. Se coloque em lugar vulnerável. Tem aquela aquele documentário, não aquela é documentário na Netflix, daquela mulher, que fala sobre vulnerabilidade.

Foster:

Burnay Brown.

Alexia:

É, é muito bom.

Foster:

Burnay Brown é bom.

Alexia:

Ela é boa.

Foster:

Ela é boa. Ela faz documentários bons.

Alexia:

Sim.

Foster:

Enfim, você tem mais uma dica de coisas que te ajudaram na sua viagem de saúde.

Alexia:

Sim, tenta ir pra uma psicóloga ou psiquiatra vê como é que você se sente. Às vezes não vai dar certo de primeira, nem na segunda, nem na terceira mas você vai achar, uma psicóloga ou psiquiatra que faça sentido pra você, que te ajude, que esteja lá pra você, que realmente se coloque no seu lugar, nesse sentido.

Foster:

Sim, dá uma chance. Se você ainda não falou com terapeuta ou terapeuta não, só terapeuta. Dá uma chance.

Alexia:

Terapeuta?

Foster:

Terapeuta. Você

Alexia:

está fazendo olha, terapeuta.

Foster:

Como é que é?

Alexia:

Terapeuta. Psicóloga. Fala terapeuta. Terapeuta. Tá a gente tem que trabalhar isso pouco.

Foster:

Fala mais uma vez.

Alexia:

Terapeuta.

Foster:

Terapeuta.

Alexia:

Terapeuta. Isso. Peutta,

Foster:

terapeuta. Ótimo. Terapeuta.

Alexia:

Ah melhor.

Foster:

Obrigada. Bom algumas dicas minhas que são talvez mais práticas, coisas que eu assinei preciso de uma consulta médica, só coisas que me ajudaram, sobretudo com ansiedade. Primeira coisa é atividade física, Quando eu fico ansioso, talvez deprimido, a tendência é não fazer nada né, ficar em casa, ficar na cama, e daí é ciclo vicioso. Como é que fala isso?

Alexia:

Está certo.

Foster:

Fala pra você?

Alexia:

Ciclo vicioso.

Foster:

Ciclo vicioso.

Alexia:

Está certo.

Foster:

É, então por exemplo agora eu estou correndo pela primeira vez há muito tempo

Alexia:

Em muito tempo.

Foster:

É muito tempo e estou me ajudando muito. É impressionante às vezes que você está pensando, nossa, eu estou muito deprimido e é tipo não, o seu corpo está pedindo ajuda só, não se precisa andar pelas ruas e

Alexia:

Ver gente.

Foster:

E pouco de ar livre.

Alexia:

Mudar de ambiente. Eu adoro fazer adoro ver as pessoas passando e ficar em silêncio e pensar como é que é a vida dos outros e pensar assim, nossa será que aquela pessoa tem os mesmos problemas do que eu? Será que tem tanta bagagem quanto eu ou não? E na final das contas sim, todo mundo tem seus problemas, todo mundo tem suas bagagens, todo mundo tem questões então, eu acho que o maior recurso que você pode ter é entender que você não está sozinho. Exatamente.

Alexia:

Não.

Foster:

E falando sobre isso também, fora de casa, a natureza me ajuda muito, só lembrando tipo nossa existe mundo que bonito tem tanta beleza e os os meus problemas são tão pequenos, Isso me ajuda muito.

Alexia:

Sim, sim, sim mas também os seus problemas são seus problemas eu não tenho que diminuir nem aumentar

Foster:

Não, não é uma comparação é só às vezes ajuda, andar. Sei lá fazer uma trilha.

Alexia:

Sim.

Foster:

E finalmente a minha última dica seria escrever num jornal num diário.

Alexia:

Sim, é a gente já não fala num jornal, o jornal é nisso Weber É num diário.

Foster:

Num diário. Isso. Que não precisa ser uma coisa tipo, querido diário, hoje eu senti, não é tipo, bom pelo menos pra mim é eu notando algumas coisas como as coisas estão andando, como que eu estou, e só é escrevendo, tem pouco, é quase igual a conversando, é tipo você estar aliviando seu corpo, colocando essas coisas para fora.

Alexia:

E colocando também sua mente no lugar, Talvez aquilo que você esteja escrevendo faça sentido naquele momento, mas depois você para pra pensar e fala não, foi só segundo, pensamento e realmente a vida não é assim ou então, essa coisa não é dessa forma.

Foster:

E é muito legal ler meus diários dos anos passados tipo nossa há ano atrás eu estava maluco, agora eu sou muito bem comparada.

Alexia:

Sim. É isso é também outra coisa entenda que a vida é uma montanha russa. Não existe só lá em cima nem só lá embaixo é, mix de emoções.

Foster:

Sim sempre vai ter, momentos bons, momentos ruins, assim na vida.

Alexia:

Sim. Então, eu acho que depois dessas super experiências de duas pessoas de trinta e anos de idade, que resolveram buscar ajuda e buscar ajuda e buscar ajuda profissional e cuidarem de si próprias. Aqui, pra quem está precisando, pode te dar pouco de motivação pra você fazer beijo. E nunca é tarde pra começar, então independente da sua idade, vai lá, cuidem de vocês estejam bem e se alguém quiser conversar sobre estamos aqui.

Foster:

É não somos psicólogos mas boa sorte na sua viagem se cuida e você não está sozinho.

Alexia:

Isso então até o próximo episódio.

Foster:

Beijo. Tchau.