Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

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Desconectando para Reconectar: A Importância do Reset na Produtividade

In this episode of Carioca Connection, Alexia and Foster conclude their mini-series on "slow productivity" by discussing the third principle: working at a natural human rhythm. They explore modern society's fast pace, the importance of avoiding overload, and finding sustainable work-life balance.

The duo shares personal insights on relaxation techniques, the value of nature, and how periodic "resets" can improve overall productivity and well-being. Join them for a thoughtful conversation on creating a more fulfilling and less stressful approach to work and life.

As always, this fun & engaging conversation is full of real-life Brazilian Portuguese vocabulary & idiomatic expressions that you won't find in textbooks or apps. Click play to listen & learn!

E agora em português...

Neste episódio do Carioca Connection, Alexia e Foster concluem sua minissérie sobre "produtividade lenta" discutindo o terceiro princípio: trabalhar em um ritmo humano natural. Eles exploram o ritmo acelerado da sociedade moderna, a importância de evitar a sobrecarga e encontrar um equilíbrio sustentável entre trabalho e vida. A dupla compartilha percepções pessoais sobre técnicas de relaxamento, o valor da natureza e como "resets" periódicos podem melhorar a produtividade geral e o bem-estar. Junte-se a eles para uma conversa reflexiva sobre como criar uma abordagem mais gratificante e menos estressante para o trabalho e a vida.

Como sempre, esta conversa divertida e envolvente está cheia de vocabulário e expressões idiomáticas do português brasileiro da vida real que você não encontrará em livros didáticos ou aplicativos. Clique para escutar e aprender!

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What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia:

Oi oi pessoal e bemvindos a mais episódio do Carioca Connection, o seu podcast preferido para aprender e continuar aprendendo português. Meu nome é Alexia e eu estou muito bem acompanhada do

Foster:

poster, olá Alexia. Oi gente, está tudo bem?

Alexia:

Sim, e com você? Está,

Foster:

tudo ótimo Alexia.

Alexia:

Perfeito. Bom, hoje provavelmente vai ser o último episódio da nossa minissérie sobre produtividade lenta, Então se você não tiver escutado os três últimos episódios, para, volta, aperta o play e depois vem pra cá.

Foster:

Sim, nossa, foram quatro episódios já. Então é mês de produtividade lenta com o Carioca Connection.

Alexia:

Exatamente. E nós estamos falando sobre os três princípios da produtividade lenta, que o fosser na verdade teve essa ideia né de trazer isso pra cá e transformarmos em episódios pra podermos conversar sobre, e o último princípio, trabalhar no ritmo natural humano, Que nada mais e nada menos é do que evitar sobrecarregar a sua agenda, o seu calendário, o seu dia a dia, e trabalhar num ritmo sustentável que te permita descanso e criatividade. Uau.

Foster:

Então, eu acho que pra começar, Alexia, eu acho importante, só pra resumir, primeiro pro princípio, fazer menos coisas. Segundo, fazer coisas de alta qualidade, né? E o último.

Alexia:

Não se sobrecarregar.

Foster:

É, é basicamente trabalhar e viver. Com ritmo natural, pros humanos. É isso?

Alexia:

Sim, sim, porque se você for comparar as formigas com os humanos as formigas são, sem parar né? Com aquele formigueiro e trazendo comida o tempo todo, as abelhas também então, não é necessário estarmos nesse sistema.

Foster:

Sinceramente não sei como que eles fazem, mas adorei o exemplo. Bom, Alex, o que que você acha sobre esse princípio? O que, como que você entende?

Alexia:

Eu acho que, não sei, eu estou estou parando aqui pra analisar pouquinho

Foster:

É, pode.

Alexia:

Que a sociedade já passou né, que a gente teve a Revolução Industrial e que as fábricas, as grandes fábricas foram construídas e nós tivemos o sistema fordista, que uma pessoa só fazia aquela função sempre, não fazia mais nenhuma função e etcétera, eu não sei se aquela pessoa era mais feliz ou menos feliz do que nós somos hoje em dia, o que eu acho que hoje em dia, a gente tem que, fomos acostumados a, termos vários papéis em diferentes áreas das nossas vidas.

Foster:

É, ao mesmo tempo.

Alexia:

É sim, ao mesmo tempo então por exemplo, você é vamos supor gerente. Mas que às vezes também faz parte da equipe de vendas, mas que também às vezes faz isso e aquilo. Você está fazendo muita coisa ao mesmo tempo.

Foster:

Sim, nossa, eu não estava esperando uma aula de história sobre Revolução Industrial, mas parabéns Joice, obrigada.

Alexia:

De nada.

Foster:

A primeira coisa que veio pra minimamente a letra de uma das minhas músicas preferidas.

Alexia:

Tempo tempo tempo tempo.

Foster:

Não. Ah. Mas é uma música do nosso querido Tim Fernádies, que já gravamos dois episódios sobre, mas minha música preferida que o nome da música é Beleza Eterna, ele fala se não me engano

Alexia:

Nós vamos morrer nas mãos de celular.

Foster:

Sim, ele fala isso, mas ele fala também tipo, do computador, da máquina que tem outra velocidade, que tem outra velocidade. Como que vai depois disso? Bom, enfim, a ideia é que, a tecnologia e a sociedade que temos hoje em dia, não é o ritmo normal pra pra nós, pra seres humanos.

Alexia:

A facilidade que a gente tem acesso às coisas faz com que, a gente fique sobrecarregado, né, e sem conseguir priorizar as coisas e sem conseguir entregar coisas de qualidade.

Foster:

É.

Alexia:

Então assim É o

Foster:

teu ponto de, burnout, o teu ponto que eu às vezes eu eu não consigo escutar os meus pensamentos.

Alexia:

É, é. Tem semanas que eu acho que, sabe que aquela aqueles personagens do circo que tem, que estão equilibrando vários pratos?

Foster:

Uhum.

Alexia:

Sabe na nas mãos, nos pés

Foster:

Tintim.

Alexia:

Com a boca

Foster:

Sim.

Alexia:

E etcétera. Às vezes eu acho que é isso e as pessoas não param de colocar pratos em cima, e uma hora tudo vai quebrar.

Foster:

Sim.

Alexia:

Vai cair e vai quebrar.

Foster:

Então pra mim esse princípio sobre o ritmo das coisas, muito mais uma questão de de saúde mental, física e também de de de poder sustentar essas coisas. Mais uma frase isso pra mim e pra você.

Alexia:

Também, também. Às vezes eu acho que, não sei às vezes eu, eu tenho uma imagem na minha cabeça que assim é sem ninguém, por perto. E na minha cabeça eu estou assim, eu não quero saber o que está acontecendo na vida de ninguém. Eu não quero saber o que está acontecendo no trabalho. Eu não quero saber de nada, além do que está acontecendo nesse momento, que sou eu na praia, olhando o mar, com os passarinhos ao meu redor.

Foster:

Sabe? Acabou de ter essa experiência no Chipre.

Alexia:

Sim, por dois dias não deu nem tempo de eu me desligar, direito. Eu preciso de mês, sabe de tem esse privilégio porque é privilégio. Foi privilégio eu ter conseguido dois dias numa praia no Chipre, sabe? Nem todo mundo tem esse selfverness, essa.

Foster:

Bom, eu acho que tem a parte da sociedade que temos uma sociedade moderna que não é muito saudável.

Alexia:

Doente.

Foster:

Eu não queria falar doente mas é doente. E pra mim duas coisas que me ajuda muito porque eu tenho tanta dificuldade em descansar, muito difícil pra eu desligar e realmente descansar. Então duas coisas que me ajuda.

Alexia:

Me ajudam?

Foster:

Que me ajudam. Primeira coisa só caminhar, que isso dá ritmo mais humana, mais natural.

Alexia:

Ritmo mais humano?

Foster:

Que que eu falei?

Alexia:

Humana.

Foster:

Ah ritmo mais humano, mais natural, é uma lembrança pra mim que eu sou, eu sou humano, eu não sou uma máquina, Então isso é muito bom pra, agora eu posso fazer as coisas com pouco mais calma. É. E também a meditação, que cada vez que eu me dito, tipo, nossa senhora, que que, por que eu estou tentando fazer tanta coisa ao mesmo tempo? É óbvio que é impossível e não é saudável.

Alexia:

Pra mim é ficar perto de algum tipo de água, seja lago, rio, uma cachoeira, uma praia. Hã. Por exemplo se falar ah vamos caminhar, vamos fazer uma trilha, mas se não tiver água nesse meio, pra mim vai ser mais uma função que eu estou fazendo além de relaxar. Então

Foster:

pra você o princípio de

Alexia:

Não, pra mim pra eu conseguir atingir ao relacionamento máximo, tipo de realmente ok, sabe? Aqui eu estou presente etcétera, eu preciso estar em frente a laguinho. Uma poça de água, algo do gênero, sabe? Eu não sei se é porque eu cresci no Rio de Janeiro e eu tinha a praia e a lagoa ao meu dispor, não faço ideia do que que está por trás disso.

Foster:

Bom, eu acho que provavelmente tem muito a ver com isso.

Alexia:

Não sei, mas se você pensar, lembra aquele lago que a gente estava tomando conta dos dois buldogues? Lembro. Aquilo pra mim é paraíso, se eu tivesse uma casa em frente àquele lago, aquilo ali é paraíso porque você caminha, você passeia com lago e você realmente relaxa pra mim.

Foster:

É, não eu acho engraçado e curioso que o princípio de trabalhar de ritmo mais natural, pra você basicamente é, como relaxar. É mais semelhante isso?

Alexia:

Acho que sim. Eu não sei, eu estou também à procura.

Foster:

É paradoxo, relaxamento fundamental pra ser produtivo. Uma coisa

Alexia:

é certa, eu trabalho muito melhor e vivo muito melhor da casa do lago do seu pai, da família do seu pai.

Foster:

Sim, sim. A natureza é muito importante.

Alexia:

Dúvidas em relação a isso, eu durmo melhor, eu vivo melhor, eu como melhor, eu estou muito melhor lá. É porque, não sei eu acho que, quando eu só estou caminhando, eu fico muito ativa do tipo, que árvore linda, ai que flor linda, ai que passarinho lindo, ai meu deus de sabe tipo minha cabeça está trabalhando, muito feliz de estar naquele lugar. Se eu tiver qualquer Body of Water perto de mim, aquilo me obriga a descansar.

Foster:

É. Você pode falar corpo de água?

Alexia:

Sim, qualquer tipo de água.

Foster:

É mas corpo de água existe em português?

Alexia:

Não sei se a gente fala assim não mas É. Água, qualquer tipo.

Foster:

Adoro água e te ajuda, relaxa.

Alexia:

E detalhe não é nem mergulhar não, é simplesmente sentar e ver.

Foster:

Então, é muito, bom pelo menos pra mim, trabalhar de ritmo natural, humano, é muito difícil hoje em dia porque obviamente não poluímos pra receber informações vinte e quatro horas por dia do mundo inteiro sabendo o que que está acontecendo, no mundo inteiro com todas as pessoas que a gente já conhecia na vida.

Alexia:

Já conheceu?

Foster:

Já conheceu na vida. Isso não é natural. Precisamos nos proteger pra poder trabalhar bem e relaxar e e descansar.

Alexia:

Eu sei, comprovadamente que pra eu ser uma parceira melhor, uma amiga melhor, uma filha melhor, uma profissional melhor e todas as outras funções que eu tenho, eu preciso resetar a cada quatro meses, mais ou menos.

Foster:

Exitar.

Alexia:

É no sentido do tipo eu preciso ter algum tipo de descanso.

Foster:

É.

Alexia:

A cada quatro meses mais ou menos.

Foster:

Pra desligar. É. Ah, Alexia, é episódio de conversa conversa profunda.

Alexia:

Sim. E

Foster:

exatamente por isso que eu queria conversar com você sobre esse tema porque tem tanta profundidade. Profundidade. Profundidade, profundidade. Que é uma vida produtiva, ao meu ver, uma vida profunda, repleta, plena, cheio de amor, felicidade, energia boa, todas essas coisas que normalmente não pensamos sobre essas coisas quando falamos sobre produtividade.

Alexia:

Sim é verdade.

Foster:

Bom mais alguma coisa pra fechar o episódio?

Alexia:

Não, finalizamos aqui pessoal, espero que vocês tenham gostado dos três pilares da produtividade lenta. E nos vemos no próximo episódio, né Foscher?

Foster:

É, acho que talvez podemos revisitar o tema num episódio no futuro pra ver se a gente realmente. Ai, como é que eu vou falar isso, Se a gente realmente seguiu, os nossos, acontecia lixo. Sim. É, vamos ser.

Alexia:

Vamos ver. Bom pessoal muito obrigada e até o próximo episódio. Tchau.