Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

Carioca Connection is officially 8 years old! 🎉
Let's celebrate by improving your Brazilian Portuguese?
🇧🇷
https://cariocaconnection.com

In this episode of Carioca Connection, Alexia and Foster dive into the unique passion and energy of Brazilian fans during the Olympics. They discuss the deep connection Brazilians feel to their athletes, the challenges faced by Brazilian athletes, and how this enthusiasm unites the nation during the Games.

As always, this fun & engaging conversation is full of real-life Brazilian Portuguese vocabulary & idiomatic expressions that you won't find in textbooks or apps. Click play to listen & learn!

e agora em português...

Neste episódio do
Carioca Connection, Alexia e Foster mergulham na paixão e energia únicas dos fãs brasileiros durante as Olimpíadas. Eles discutem a profunda conexão que os brasileiros sentem com seus atletas, os desafios enfrentados pelos atletas brasileiros, e como esse entusiasmo une a nação durante os Jogos.

Como sempre, esta conversa divertida e envolvente está cheia de vocabulário e expressões idiomáticas do português brasileiro da vida real que você não vai encontrar em livros didáticos ou aplicativos. Clique em "play" para ouvir e aprender!

To celebrate 8 years of podcasting and teaching Brazilian Portuguese, we are making some big changes to Carioca Connection!
To stay up-to-date and join the conversation, visit: https://cariocaconnection.com

What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia:

Oi oi pessoal e bemvindos a mais episódio aqui do Careca Connection, Olimpíadas dois mil e vinte e quatro.

Foster:

Edição Olimpíadas. Olá Alex, bom dia, boa tarde, boa noite.

Alexia:

Bom dia, Forcher, tudo bem?

Foster:

Está tudo bem. Literalmente é bom dia pra gente, e ah que beijo é acordar, mas não sei se nossos ouvintes estão escutando durante a tarde, a noite e também eu gosto de pular. Bom dia boa tarde boa noite.

Alexia:

Bom pessoal bemvindos a mais episódio aqui do Cariaka Connection. Nós estamos fazendo uma minissérie sobre o evento mais importante do ano que, as Olimpíadas Paris dois mil e vinte e quatro. E hoje temos assunto muito especial.

Foster:

É, aliás o que é minissérie, porque por mais umas duas semanas a vida da Alexia e também nossas vidas são olimpíadas.

Alexia:

Sim. Em falar nisso, eu vi meme muito engraçado de uma pessoa em frente a espelho assim e aí com a legenda, tipo, metade do meu dia eu falo sobre as olimpíadas, aí embaixo a mesma pessoa no mesmo espelho, com a legenda. A outra metade eu espero que as pessoas falem comigo sobre as olimpíadas. É só eu, eu só tenho assunto.

Foster:

E outra metade você está achando as olimpíadas. Então enfim me conta Alexi, sobre, qual área, qual perspectiva das Olimpíadas você quer trazer pra gente hoje?

Alexia:

Eu acho que a gente pode falar exatamente sobre isso, sobre a torcida brasileira. E o quão assim nós como país, como nação, a gente se envolve quando tem brasileiro lá lutando pelo nosso país e por eles mesmos claro.

Foster:

É impressionante. Uma das coisas que eu amo sobre as olimpíadas, realmente me lembra e mostra que o Brasil é país tão especial, é povo tão único que realmente eu amo. Dos primeiros episódios que a gente gravou, se não me engano foi o segundo episódio, a história do Karac Connection com o título, tipo, mas é realmente o Brasil e o brasileiro é povo único, vocês são diferentes.

Alexia:

É, eu acho que assim, tem muito por trás disso assim, eu acho que o 0 brasileiro, a gente tem muito a síndrome do viralata, né? Então, que qualquer outro país vai ser muito melhor do que o nosso e qualquer outra coisa que os outros países fazem é muito melhor do que o nosso. Então, quando a gente vê os nossos atletas lá que têm 0 incentivo do governo das escolas qualquer coisa parecida, fazendo o que eles fazem e chegando em último, em décimo, em quarto, em primeiro, segundo ou terceiro é algo assim, caraca que surreal porque ser atleta no Brasil não vale a pena, você não fica rico, você não tem, é isso você não tem nenhum incentivo a não ser que você seja o melhor dos melhores, tipo assim ganhando ouro sem parar e aí as marcas vão começar a te patrocinar e aí você vai começar a fazer dinheiro, mas enquanto isso, você não tem nada, nada.

Foster:

Somente estou pensando isso agora, mas é quase como se fossem as olimpíadas, Quase uma prova que sobre o síndrome da, como é que é, da virulada.

Alexia:

É, viralata.

Foster:

Síndrome do Viralata. Do viralata, que o país, que o Brasil é país inferior, a São Olimpíadas é uma lembrança que não é.

Alexia:

Exato. É. Então há quatro anos, as pessoas, e hoje em dia assim, deixou até voltar pouquinho, hoje em dia com as redes sociais e a facilidade de você assistir as coisas pelo YouTube, é muito mais fácil o acesso da do povo pra assistir. Então assim mesmo que você não tenha, sei lá, os canais específicos tipo esporte tv sabe aquelas coisas que você tem que pagar, você hoje em dia consegue assistir as Olimpíadas pelo YouTube. Então o acesso é muito mais fácil e isso dá, isso faz com que muito mais pessoas vejam tiro ao alvo, sabe coisas assim que a gente, o outro dia meu pai estava assistindo aquela, não sei que luta grego romana, a gente não para pra assistir isso, mas se tiver brasileiro durante as olimpíadas eu vou estar lá, eu vou estudar as regras, eu vou entender o que que é aí vou torcer até dizer chega, sabe?

Foster:

É a minha impressão, pelo menos a minha perspectiva é que o país inteiro parou, todo mundo está assistindo, todo mundo está participando nesse evento, é quase comum não.

Alexia:

E uma coisa que eu estava até falando com as minhas amigas, o Fauster obviamente ele mora comigo ele me vê fazendo isso, mas quando tem assim, ginástica artística, vôlei, futebol, a gente para pra assistir e ficamos todas no WhatsApp comentando sobre o jogo ou sobre a prova que os os brasileiros estão fazendo. E assim, a gente estava até falando, pô quando tem Copa do Mundo e o Brasil, Copa do Mundo masculina de futebol e o Brasil está jogando, é feriado no Brasil. Ninguém trabalha, ninguém vai pra colégio nem nada. Por que que não é a mesma coisa durante as olimpíadas? Por que que não existe isso?

Alexia:

Sabe tipo, jogos é importante eu não estou dizendo pra tudo porque é impossível você acompanhar tudo. Mas semifinal, quartas de final e etcétera de vôlei, por que que não existe a mesma coisa do do futebol com as olimpíadas então, é pensamento muito ruim né tipo, olimpíadas que se dane, não é tão importante quanto o futebol e não é assim, até porque o futebol masculino não se qualificou para ir para as olimpíadas. Então vamos parar com isso né?

Foster:

É uma boa pergunta, talvez uma coisa que você pode tentar mudar no futuro.

Alexia:

Bom, eu acho que já está mudando porque o futebol masculino está vai de mal a pior. Eu acho que a próxima Copa do Mundo eu vou me esconder debaixo da da da cama pra não ter que ver o que que o Brasil está fazendo porque aquilo ali é uma desespero e só daqui a dez anos a gente vai ter uma seleção brasileira de volta. E também, Olimpíadas fez esse efeito nas pessoas, a gente, o Brasil como nação, começou a admitir que o Brasil não é mais o país de futebol e começou a dar muito mais valor pra outros tipos de esporte que a gente está conhecendo e vendo que temos atletas maravilhosos pra isso, então está sendo muito legal ver isso Sim. Esse movimento.

Foster:

Acho que é muito leigo, sim eu acho super legal e ao mesmo tempo, o Brasil é diferente, brasileiro é diferente, Você pode assistir qualquer esporte e vai ter monte de brasileiro gritando lá. Eu sempre penso, nossa, se fosse qualquer outro país do mundo seria tipo, nossa que que elas estão fazendo? Mas quando é o Brasil e os brasileiros é tipo ah, elas são tão legais.

Alexia:

A gente é tão louco, que durante as Olimpíadas do Rio, estava tendo lá judô sei lá o que que era, de grego contra egípcio, sei lá, Rio de Janeiro, Band brasileiro lá obviamente, e aí descobriram que o juiz, sei lá como é que se chama aqui o a pessoa que fica lá no meio, era brasileiro. Então a torcida começou AAA torcer pelo juiz, não era nem pelos lutadores.

Foster:

Não, você me mostrou o vídeo que é muito engraçado, que tem a torcida brasileira inteira pro juiz, nem pros jogadores É

Alexia:

uma loucura e também agora meu TikTok está inteiroou Olimpíadas e apareceu americano que está em Paris agora. Ele se gravou, assim falando, gente acabei de sair aqui de acho que era campeonato de skate, não tenho certeza. E ele falando assim, caraca torcida brasileira não tem igual no mundo, não me leve a a mal, os americanos gostam de torcer, todo mundo estava lá torcendo, mas os brasileiros eles têm uma força e eles têm cantos e batidas e gritam e etcétera que você nem consegue escutar o que que está acontecendo. E é exatamente isso, é exatamente isso. Meu Odair a gente vai estar fazendo isso.

Foster:

Sim, sim é basicamente isso. E você gosta disso? Amo. Porque você está participando nisso, eu estou vendo isso na nossa casa todos os dias.

Alexia:

E olha que eu ainda estou quietinha comparado com o que deveria ser.

Foster:

Mas, você acha que é uma coisa, estou pensando pros nossos ouvintes que, talvez é a primeira vez viajando pro Brasil, a primeira vez encontrando com grupo enorme de brasileiros. Pode ser, a primeira vez pode ser uma coisa chocante.

Alexia:

É, é muito alto, é muito é muito complicado assim você encontrar pessoas torcendo e a gente xinga, a gente deseja que o outro caia, não se machuque, mas que escorregue. É muito engraçado ver o pessoal fazendo vídeo, colocando manteiga na tv, falando assim, escorrega, escorrega, passando manteiga e a gente torce pra isso. É erradíssimo, eu não não acho que seja legal mas é assim e o Brasil, nós aprendemos a torcer com a cultura do futebol, a cultura do futebol é ir pro estádio, em torcida mesmo né de times e etcétera e juntos a gente grita a gente torce etcétera porque é estádio enorme com bando de jogador correndo pra lá e pra cá né. Só que aí quando você leva isso por exemplo pro tênis de mesa, que é uma coisinha super específica que as pessoas estão super concentradas, vai ter gente lá, e é uma loucura As jogadores de vôlei feminino dos Estados Unidos disseram que quando elas jogaram contra o Brasil numa das olimpíadas anteriores, eu acho que foi a do Rio. Elas disseram que elas não escutavam nada em campo, elas não se escutavam e que aquilo ali foi a coisa mais surreal, elas já não estavam reclamando, elas só ficaram impressionadas com aquilo.

Alexia:

Eu

Foster:

lembro quando eu, a primeira vez que eu visitei o Rio e realmente morei no Brasil, eu pensava, eu pensei tipo, nossa, elas estão falando tão alto, tanto barulho sempre, mas hoje em dia quando eu escuto brasileiro falando até creitando, é uma coisa é tipo música pra mim, porque o Brasil é diferente.

Alexia:

E eu acho que a gente está com sentimento também assim, tirou em décimo lugar é ouro pra gente, tirou em último lugar é ouro, só do atleta está lá, é ouro, então a gente está torcendo muito pelos nossos, mas muito mesmo. O menino da marcha atlética, o Caio Bonfim, eu nunca tinha escutado falar nele, Ele deu uma entrevista maravilhosa, falando assim olha, quem quem me ajudou a chegar até aqui, foi patrocínio, ou seja meu pai que me patrocinou, patrocínio.

Foster:

Ah entendi.

Alexia:

E eu tive que pedir pelo amor de Deus por tênis novo pra vir pra pra Paris porque os meus patrocinadores que se dizem patrocinadores não queriam dar. É. Porque pra eles não importa, a marcha atlética não faz sentido e agora ele chegou em segundo lugar, lindíssimo lá, deu essa entrevista e agora todo mundo está na marcha atlética, sabe? A gente está lá torcendo por ele, acabou de de ontem de novo em equipe, chegou em sexto lugar, maravilhoso. Então assim é isso é isso quanto mais pessoas assistirem, conhecerem os esportes diferentes, talvez agora com as redes sociais, os diferentes canais de streaming e etcétera, a gente tenha uma pequena mudança na parte de incentivos aos atletas e o nosso incentivo como torcida a gente sempre vai dar.

Alexia:

Eu acho que isso importa muito pra eles.

Foster:

Sim, importa. Bom Alex, só pra encerrar esse episódio, eu queria dizer que as olimpíadas, pelo menos essa olimpíadas, foi uma boa lembrança de quando eu amo o Brasil, saudades que eu tenho porque hoje em dia a gente mora em Portugal e realmente foi tipo, é o nome do podcast é Carioca Connection, e essa conexão que a gente tem, conexão?

Alexia:

Conexão.

Foster:

Conexão que a gente tem com a cultura e as pessoas, é muito mais vibrante esses dias.

Alexia:

É, eu acho lindíssimo.

Foster:

E pra você é a mesma coisa?

Alexia:

Pra mim é uma mistura de saudade com nostalgia, com quero estar com os meus amigos torcendo juntos com, que bom que eu posso acompanhar o Brasil mesmo aqui de longe e graças a Deus o fuso horário é muito melhor que é só uma hora, atrás e, sim eu só eu estou muito feliz de poder participar disso e não vamos esquecer para olimpíadas, as paraolimpíadas, Paris dois mil e vinte e quatro começa logo depois que são os nossos atletas paralímpicos. Então, também é muito importante, tão importante quanto.

Foster:

Então, eu acho que é só isso por hoje gente, Alex vai continuar assistindo às Olimpíadas e no próximo episódio a gente vai continuar nossa conversa sobre os Jogos Olímpicos. Vocês brasileiros malucos, que tal?

Alexia:

Eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor.

Foster:

Muito obrigada gente e até o próximo episódio.

Alexia:

Tchau.