Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

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In this exciting episode of Carioca Connection, Alexia invites a very special guest, her father Marco Antonio, to dive into the world of the 2024 Paris Olympics. They discuss their favorite Olympic moments, the highs and lows of Brazil’s performance, and share personal memories of past Olympic games. This episode is packed with engaging and informal conversations that capture the essence of real-life Brazilian Portuguese.

Neste episódio emocionante do Carioca Connection, Alexia convida um convidado muito especial, seu pai Marco Antonio, para mergulhar no mundo das Olimpíadas de Paris 2024. Eles discutem seus momentos olímpicos favoritos, os altos e baixos da performance do Brasil, e compartilham memórias pessoais de Jogos Olímpicos passados. Este episódio está repleto de conversas envolventes e informais que capturam a essência do português brasileiro da vida real.

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What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia:

Oi oi pessoal e bemvindos a mais episódio aqui do Carioca Connection. É o último sobre as olimpíadas? Então é Carioca Connection, Olimpíadas Paris dois mil e vinte e quatro. Sejam muito bemvindos e hoje eu estou com convidado super especial, Marco Antônio. Alô.

Alexia:

Meu pai.

Marco Antonio:

Oi, tudo

Alexia:

bem? Tudo bem pai e você?

Marco Antonio:

Também tudo ótimo, em espírito olímpico, assistindo às provas, torcendo pelo Brasil, às vezes sofrendo às vezes dando risada e vamos indo.

Alexia:

Bom, eu acho que assistir às olimpíadas do jeito que nós dois fazemos, deveria virar uma modalidade olímpica.

Marco Antonio:

Sim, assistir olimpíadas torcendo muito e escorrendo lágrimas e tudo. A gente seria medalha de ouro filha.

Alexia:

É, então hoje, sábado, dos últimos dias das olimpíadas, nós temos dois jogos pra assistir que é o final de futebol feminino que é Brasil contra os Estados Unidos. E também temos o jogo do vôlei feminino de quadra, que vai ser Brasil contra a Turquia, pra pela medalha de bronze.

Marco Antonio:

Sim.

Alexia:

E os dois jogos são ao mesmo tempo.

Marco Antonio:

Sim, Rochi, é desespero. Lembro a minha mãe que assistia duas novelas ao mesmo tempo, uma em cada televisão.

Alexia:

Ela deixava duas cervejas ligadas?

Marco Antonio:

Duas cervejas ligadas, ela baixava uma, levantava a outra, enfim, era uma uma loucura. É, É. Bom. Hoje nós vamos fazer isso. Mas hoje, né?

Alexia:

Isso. Vai ser na TV o futebol e no iPad o vôlei. Pai, eu tenho uma pergunta pra te fazer. Você lembra quando que foi a primeira Olimpíada mais memorável sua, assim aquela que, sei lá, você nunca vai se esquecer.

Marco Antonio:

Minha filha, as olimpíadas antigamente não eram transmitidas assim direto com super espetáculo e depois outra na China, a onde a apresentação foi muito bonita, e depois outra na China, aonde a apresentação foi muito bonita, no por exemplo, tinha eles fizeram com a coreografia que tinha ursinho russo chorando, escorri uma lágrima que ele estava dando adeus pras olimpíadas, e quer dizer, são momentos assim, agora essa super hiper produção olímpica é coisa de de dez anos pra cá.

Alexia:

E convenhamos que a abertura de Paris foi horror, né?

Marco Antonio:

Horror, eu prefiro nem me estender sobre isso mas é assim, foi feita pra quem está assistindo televisão

Alexia:

E mesmo assim foi ruim.

Marco Antonio:

E mesmo assim foi ruim, foi louca, doida, alguém alguém tomou uma água estragada lá acho que do Sena sei lá.

Alexia:

A do Rio foi muito melhor.

Marco Antonio:

Muito melhor dez vezes melhor, com a Gisele Bündchen, Garota de Ipanema muito melhor.

Alexia:

É e e você assistia a Olimpíada de Atlanta de noventa e seis, no nosso dia.

Marco Antonio:

Sim, sim, assisti.

Alexia:

Que pra mim, eu tinha o quê? Seis anos de idade, cinco seis anos de idade né, porque dependendo, que é sempre no no começo do ano né, entre aspas então eu tinha cinco anos mais ou menos.

Marco Antonio:

É sempre feito no verão do país

Alexia:

Seis, eu tinha seis sete anos.

Marco Antonio:

Certo.

Alexia:

O Foicher estava lá.

Marco Antonio:

Olha só.

Alexia:

Assistindo em Atlanta.

Marco Antonio:

Você vê mundo pequeno.

Alexia:

Mundo pequeno.

Marco Antonio:

Impressionante.

Alexia:

E teve a briga das cubanas com as brasileiras no vôlei.

Marco Antonio:

Sim, a briga veio de muitos anos né, elas se xingavam, sonhavam tal, que elas enfim, agora nesse dia realmente quebrou o pau depois no vestiário se bateram etc a porta estava trancada uma comédia, uma tragicomédia.

Alexia:

Agora eu estava lendo sobre isso porque, 0A0 Cuba tinha uma seleção de vôlei muito forte, eles eram uma potência

Marco Antonio:

no É o

Alexia:

primeiro do mundo. Primeiro do mundo e, as a história que, quando tinha as Olimpíadas, as cubanas recebiam autorização pra saírem de Cuba pra viajarem pra irem jogar, certo? Uhum. Só que quase nenhuma voltava, então elas viam essa oportunidade como uma saída do país, por uma vida melhor.

Marco Antonio:

Sim.

Alexia:

E aí por isso que o time de vôlei deixou de existir. Todas elas ficaram na Alemanha, na Europa, na Itália, se casaram, né, e assim foi, e por isso que o time cubano não existe mais.

Marco Antonio:

Exatamente, o time cubano teve a base que teve dos russos, quando os russos estavam muito presentes em Cuba, e eram as melhores do mundo, então quando chegava a campeonato sulamericano elas ganhavam tudo, menos do Brasil, às vezes o Brasil ganhava, era muito difícil e daí vem a rivalidade, o xingamento, elas provocavam bastante, não eram flor que se gerassem, as brasileiras também não e daí foi.

Alexia:

É, bom o agora dessas olimpíadas, tem algum momento que você pensou assim, eu nunca vou esquecer disso. O, Jokkvyk.

Marco Antonio:

Jokkvyk. Jokkvyk, que é sérvio, ele ganhou e depois ele com a experiência que ele tem, tem mais de vinte anos de tênis, torneio, isso aquilo e tal, ele chorou no chão e tremeu o corpo inteiro, a mão, a perna, foi muito emocionante ver aquilo.

Alexia:

Eu também, eu chorei junto com ele.

Marco Antonio:

Pois é.

Alexia:

Eu chorei junto com ele.

Marco Antonio:

Essa foi uma uma coisa bastante impactante pra mim.

Alexia:

Outra coisa também foi a chinesa, no salto.

Marco Antonio:

Sim, a chinesa no salto, ela deu, tem dezessete anos a menina.

Alexia:

Não, não, você chegou à conclusão que ela não tem dezessete

Marco Antonio:

Não não não, era ela tinha 14 anos quando competiu já era campeã, ela com dezessete anos fez salto de dez, dez não é que o juiz deu

Alexia:

oito é salto de nota dez.

Marco Antonio:

Nota dez, não é que juiz deu oito, outro deu nove, deu dez, não, todos deram dez de tão perfeito que foi isso acontece eu acho que de dez em dez anos vinte em vinte anos não contente com isso ela tirou uma outra nota dez da mesma prova, ela é perfeita, mágica, fim.

Alexia:

E claro que a gente não vai esquecer da nossa ginástica artística.

Marco Antonio:

Sim, claro que não, a torcida ou vamos empurrar o enfim

Alexia:

Vamos empurrar o que

Marco Antonio:

vamos empurrar o time, vamos empurrar as meninas embaixo quando elas faziam as paralelas, eu quase entrava embaixo das paralelas pra pra não deixar elas caírem.

Alexia:

Bom pai, que que você espera do desse último fim de semana de olimpíadas?

Marco Antonio:

Minha filha, eu espero o seguinte que a vida volte ao normal, porque faz uma semana ou duas que eu estou indo à frente da TV vocês estão assistindo então se voltar a uma normalidade eu agradeço.

Alexia:

Você já tem algum livro pra ler quanto você tem Tenho

Marco Antonio:

já está o os pensadores da liberdade que precisa de bastante concentração, que eu não tenho nenhuma agora mas eu vou começar a ler.

Alexia:

Então pronto pai, muito obrigada pela sua Muito bem vindo. Como espírito olímpico, eu espero que todos os atletas fiquem muito bem no dia de hoje, mas vai dar Brasil. Tomara. Vai dar Brasil, nada de Estados Unidos é nada de Turquia e é isso.

Marco Antonio:

Está bom minha filha, muito obrigado e uma mensagem final das olimpíadas é mais alto, mais forte e mais rápido. Vamos lá.

Alexia:

Tchau.

Marco Antonio:

Tchau.