Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation

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In this episode of Carioca Connection, Alexia and Foster revisit their experience at the Yayoi Kusama exhibit in Porto's Serralves Museum.

They dive into the Japanese artist's trippy "infinity rooms" - these mind-blowing installations of mirrored balls that make you feel like you're trapped in an endless kaleidoscope. Hilarity ensues as Foster admits he got totally lost. 

It's the perfect chance to learn fun vocabulary like Alexia's nostalgic reconnection with Kusama's immersive art she first saw years ago in Rio. Pay attention as they dissect art terms like "curadoria" (curation) and crack up over words like "bengaleiro" (that room to stash your stuff).

Whether you're an art buff or just love getting a taste of authentic Brazilian culture and language, this is an entertaining must-listen!

E agora em português...

Nesse episódio do
Carioca Connection, Alexia e Foster relembram sua experiência na expo da Yayoi Kusama no Museu Serralves, no Porto.  

Eles mergulham nas psicodélicas "salas do infinito" da artista japonesa - instalações multi-dimensionais de bolas espelhadas que te fazem sentir preso em um caleidoscópio sem fim. A maior brincadeira é o Foster admitir que ficou totalmente desnorteado lá dentro!

É a oportunidade perfeita pra aprender vocabulário divertido como a reconexão nostálgica da Alexia com a arte imersiva de Kusama, que ela conheceu anos atrás no Rio. Fiquem ligados enquanto eles destrincham termos como "curadoria" e morrem de rir com palavras como "bengaleiro".  

Seja você um amante das artes ou só queira ter um gostinho da cultura e língua brasileiras autênticas, este é um episódio educativo e divertido!

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What is Carioca Connection - Brazilian Portuguese Conversation?

Learn Brazilian Portuguese with real-life conversations you'll never find in textbooks or apps. Join Alexia (🇧🇷 native speaker) and Foster (🇺🇸 learning Portuguese) to have interesting, fun conversations that will improve your Brazilian Portuguese comprehension and communication.

Alexia:

Oi oi pessoal e bemvindos a mais episódio do Carioca Connection. Meu nome é Alexia e eu estou muito bem acompanhada do fóster.

Foster:

Olá Alexia, olá gente, bom dia, Tudo bem?

Alexia:

Tudo bem. E com você?

Foster:

Tá, tudo bem. É dia de sou aqui, Não sei porque a gente sempre começa o episódio falando sobre o tempo, mas hoje realmente é dia bonito.

Alexia:

Eu acho que é tão raro ter dias de sol, no porto depois de ter passado pelo inverno que a gente sempre comenta sobre.

Foster:

É, pois é. E por isso, recentemente a gente está passando mais tempo, dentro de casa, e também dentro de museus.

Alexia:

Eu acho que a gente está passando mais tempo fora de casa.

Foster:

Sim mas isso foi, só pra apresentar o tema de hoje, Alexia.

Alexia:

Sim, o tema de hoje é, nós fomos a uma exposição.

Foster:

De arte.

Alexia:

Sim.

Foster:

Pode falar a palavra de novo, exposição. Exposição. Exposição. A minha pronúncia está, está bem? Sim.

Foster:

Está correta? Fala mais uma vez.

Alexia:

Exposição.

Foster:

Exposição. Então assim que fala, exposição de arte.

Alexia:

Sim. Ótimo.

Foster:

Bom, pra dar pouquinho de contexto, eu já falei muitas vezes aqui no Carioca Connection sobre parque aqui no Porto, que se chama Serchavesh, e é parque, mas também tem o museu de arte Contemporâneo Moderno, aqui no Porto.

Alexia:

Museu de Arte Contemporânea e Arte Moderna.

Foster:

Então, arte é feminina?

Alexia:

É feminino.

Foster:

Como assim? A

Alexia:

A arte?

Foster:

Aham.

Alexia:

A palavra arte

Foster:

é feminina.

Alexia:

É feminina.

Foster:

Tá, entendi. Então, Larissa, me conta, que tipo de arte que a gente viu, Por que, quem, como que aconteceu? Eu quero todos os detalhes.

Alexia:

Na verdade foi você que me contou, sobre, eu acho que você tinha ido trabalhar na biblioteca do Serralves, e viu que estava tendo a exposição da Yayoi Kusama

Foster:

Yayoi Kusama.

Alexia:

Que é uma artista japonesa.

Foster:

Sim, aparentemente super famosa, eu não sabia disso.

Alexia:

É e, e eu imediatamente falei ah eu quero ir. Por quê? Essa exposição, não essa especificamente, eu fui numa exposição dela há mais de dez anos atrás, há uns quinze anos atrás se eu não me engano, no Rio de Janeiro.

Foster:

Uhum.

Alexia:

Eu sinceramente não lembro se era mesmo a exposição, eu duvido que seja, mas que mostrou muito do trabalho dela como tem hoje em dia aqui no museu de Serra

Foster:

Alves. Sim, eu acho se não me engano eu falei algo. Por exemplo tipo, ah amor, tem uma artista japonesa no Serreal Alves, tipo Kusama, alguma coisa assim, e você falou ah é? Eu adoro ela, e eu fiquei muito surpreso. Porque sempre tem alguma, alguma coisa, não é esquisita, mas arte moderna.

Alexia:

Não é muito, nós assim, da arte moderna contemporânea eu sempre gostei muito dos mais famosos que é o Andy Andy Warhol por exemplo, eu sempre gostei dele, do Kit Harens, do Jean, Lucco Batista, esses todos. Mas eu não conheço muito mais do que isso, pra ser sincera. Eu sou pouquinho mais pra parte tradicional, da arte. Mas a Yayói Kosama, a Kosama, ela é uma artista japonesa, que tem a mesma idade do meu pai, setenta e oito anos e Ela

Foster:

nasceu em quarenta e cinco.

Alexia:

E se mudou ainda jovem pros Estados Unidos pra Nova Iorque e foi onde ela deslanchou a carreira dela como artista contemporânea. E anos e anos atrás eu lembro de ter ido na exposição dela com a minha mãe. E eu lembro que foi uma exposição muito interativa e eu gostei muito daquilo né de quando você convida o público pra participar e criar arte junto com você. Então eu gostei muito disso.

Foster:

Então, onde que você viu ela pela primeira vez?

Alexia:

No CCBB, que é o Centro Cultural do Banco do Brasil, que fica no Rio de Janeiro.

Foster:

Que é lugar lindo Sim. Super legal.

Alexia:

Sim.

Foster:

Eu não lembro exatamente o que, mas quando eu estava vivendo no Rio sempre tinha algum programa legal rolando no CCBB?

Alexia:

O CCBB fica muito central e era muito perto, é na verdade, muito perto da minha faculdade. Então ficava dez minutos andando da minha faculdade E era muito simples de visitar, de participar das exposições e etcétera e outra, uma outra curiosidade é que quando eu tive o meu primeiro estágio, no Brethesh Kusil do Rio de Janeiro.

Foster:

Uhum.

Alexia:

A parte de artes do Berteskounsil fazia muita curadoria de artistas no CCBB.

Foster:

Como é que é?

Alexia:

Curadoria.

Foster:

Curadoria. Uau que palavra.

Alexia:

E eu lembro que eu também fui visitar uma outra exposição que foi muito legal que eu esqueci o nome no CCBB então CCBB sempre me traz lembranças boas assim de palestras, de exposições, o museu é lindo, lindo lindo eu fico muito chateada que é a do Banco do Brasil, e é enfim, é banco né? Eu acho o nome muito estranho, Centro Cultural do Banco do Brasil.

Foster:

É ser ser bebê é muito mais legal.

Alexia:

É eu voto pra mudarem, pra Centro Cultural da Rita Lee.

Foster:

É pode ser.

Alexia:

É isso.

Foster:

Eu só lembro, eu não lembro de programa específico, que eu realmente gostei lá mas eu lembro que sempre estava passando alguma coisa interessante e foi lugar legal cheio de gente jovem e vida.

Alexia:

É muito bonito, é muito bonito. Fica ao lado da Igreja da Candelaria, no Rio de Janeiro.

Foster:

Então, Alex, e como que foi a experiência de ver a mesma artista, vamos dizer, quinze, vinte anos atrás, e ver a arte dela, de novo, hoje em dia, como adulta.

Alexia:

Eu acho que eu fui mais atraída pelo sentimento nostálgico de eu ter ido com a minha mãe, na exposição, então eu queria ver como é que, como é que eu estava hoje em dia em relação a isso. E e eu queria muito ir na sala que eles criaram de interatividade, né?

Foster:

Né? Bom, todo mundo já sabe aqui que, cara eu aqui, é programa íntimo, mas eu até falei pra você antes, tipo eu estou com pouco de receio de fazer isso com você porque eu não quero estragar a experiência tão bonita que você tinha com com sua mãe.

Alexia:

E você teve.

Foster:

Eu sabia que você teve com sua mãe. Mas bom pelo menos pessoalmente pra mim eu amei, foi ótimo.

Alexia:

E você quase não entrou. Eu entrei. Você quase não entrou.

Foster:

Mas eu entrei, eu sempre queria entrar e isso é outra história.

Alexia:

Eu sempre quis entrar.

Foster:

Bom, enfim, eu estava com o minimoxila, não pode entrar com o mochila, e eu tinha que deixar a minimoxila na no pangaleiro. É isso? Você se chama pangaleiro no Brasil também?

Alexia:

Sim, também. Ou então como é que é? Se chama no Brasil Bengaleiro e também

Foster:

É o lugar.

Alexia:

Esqueci o nome.

Foster:

É o lugar onde você deixa as suas coisas, por exemplo, mochila, mala, casaco, antes de entrar em museu.

Alexia:

Num show, num museu, num restaurante às vezes tem isso também pra você guardar seu casaco.

Foster:

É, placa divertida. Sim

Alexia:

o nome disso, serve também no Brasil mas tem outro nome, enfim.

Foster:

Ótimo. Então como é que foi a experiência pra você, esta vez?

Alexia:

Boa, foi boa, eu gosto muito dos quadros super coloridos assim bem pops dela, e pelo que eu estava lendo sobre ela ela é muito atraída pelo símbolo do infinito e o infinito em si então ela cria muitas pinturas EEE peças em relação a isso. Sim. E que é uma coisa que eu também gosto, eu tenho até o símbolo do infinito no meu cordão, eu gosto bastante.

Foster:

Eu acho que foi a minha pintura preferida, se chama Infinito, que foi uma pintura verde mas tão bonito e tão, com tanta coisa, é é difícil descrever uma peça de arte com palavras né?

Alexia:

E a sala interativa que a gente foi, eram várias tipo bolas com espelhos e bolinhas nas bolas, e que os espelhos, era jogo né de espelhos mesmo, dava aquela sensação de infinito

Foster:

caso de espelhos.

Alexia:

É que você não sabia pra onde olhar e por onde sair e etcétera.

Foster:

Quando lá que você fala bolas, a gente está falando de bolas enormes.

Alexia:

A gente vai colocar a foto na workshop pra vocês verem. Sim,

Foster:

mas realmente. A gente se perdeu. Você entrou antes de mim, eu entrei nessa casa de espelhos e eu fiquei perdido quase meia hora. Super divertido.

Alexia:

E a diferença entre essa exposição e a que eu fui há vinte anos atrás é que essa sala interativa já existia na exposição antiga, Só que as bolas éramos nós o público que criávamos então tinham disponíveis pra gente postit em forma de bolinha, coloridas e que você colocava nos espelhos e e criava essa sensação de infinitude.

Foster:

Infinitude. É. Que palavra bonita.

Alexia:

E então eu senti pouco de falta disso tipo de nós criarmos, mas enfim o Serralves é muito menor do que o CCBBB. Não necessariamente ela estava focando nisso dessa vez também, não sei, mas eu gostei bastante.

Foster:

Eu também, adorei. E adorei. Na mesma frase você falou a palavra infinitude e também postit.

Alexia:

Postite. Postite.

Foster:

Pode explicar o que que é?

Alexia:

É. Postite? Postit.

Foster:

Bom, última coisa Alexio. Você acha que, bom. Não vou fazer a minha pergunta de uma forma diferente. Você gosta de visitar museus?

Alexia:

Gosto.

Foster:

Eu também.

Alexia:

Adoro visitar museus?

Foster:

Eu também. E daí eu pensei, eu estava lembrando quando eu vivia em Madrid. Eu sempre passava nos museus, por exemplo, numa quartafeira, se eu não tinha nada pra fazer, eu fui sozinho no museu. Hoje em dia eu não faço isso, não sei porquê. É uma coisa que eu queira fazer mais.

Alexia:

A gente precisa ir num museu daqui que é o Soares dos Reis, que a gente ainda não foi. Meu pai já foi disse que é o máximo, fica em frente ao Palácio de Cristal.

Foster:

Quero ir? Hã? Quero

Alexia:

ir? É que eu também quero ir.

Foster:

Desculpa eu falei errado. Você quer ir comigo?

Alexia:

Sim, vamos.

Foster:

Estão me perguntando se eu quero ir. Você quer ir comigo?

Alexia:

Adoraria. Então vamos. Sim. Eu acho que uma das coisas que privou muita gente de ir a museus e etcétera foi por causa da pandemia, que a gente simplesmente não visitou quase nada daqui em relação a isso, então precisamos voltar com isso nas nossas vidas.

Foster:

Então a gente vai pro museu, e a gente se vê no próximo episódio.

Alexia:

Sim, então muito obrigada pessoal, Tchau.