Bruna Alves, gerente de fábrica, é nossa convidada de hoje e vai nos explicar sobre a dinâmica de trabalho, desenvolvimento e liderança dentro da PepsiCo.
O PEPcast é um podcast da PepsiCo Brasil que foi pensado para te ajudar a elevar sua carreira a um próximo nível. Aqui vamos interagir com pessoas de diversas posições profissionais, com trajetórias de vida diferentes umas das outras, abordando temas relevantes para a carreira, mercado e futuro. E aí, você vem com a gente?! Bora pra conversa, dê play na sua carreira!
#PepsiCo #Podcast
Barbara Viana: [00:05]
Olá, eu sou a Babi e esse é o PEPcast, o podcast que transforma sua experiência profissional e te leva ao próximo nível.
Então vem dar um play na sua carreira com a gente.
Eu sou responsável pela agenda de campus aqui dentro da PepsiCo e no episódio de hoje a gente vai conversar um pouquinho com a Bruna Alves, engenheira e gerente de fábrica aqui na PepsiCo. Ela vai conversar com a gente sobre a jornada dela, a trajetória e algo super legal é que ela começou como "trainee" aqui na PepsiCo e hoje está numa posição de liderança. Então, Bru, super obrigada por nos presentear com essa conversa e seja super bem-vinda.
Bruna Alves: [00:49]
Obrigada, Babi! Bom, pessoal, estou super feliz de estar aqui hoje para conversar um pouquinho com vocês e vamos lá!
Barbara Viana: [00:55]
Aliás, gente, antes de começar vou dar um spoiler aqui pra vocês. A Bru é mãe e acaba de voltar da licença maternidade dela. Então hoje tenho certeza que a gente vai se inspirar muito com toda essa jornada também pessoal e que impacta no profissional. Então bora lá!
Bru, explica pra gente, de forma geral, assim, como que é o seu trabalho hoje dentro da fábrica? Você também vai para o escritório? É um pouquinho de tudo? E a partir disso a gente vai entendendo como que você chegou até aqui.
Bruna Alves: [01:35]
Bom, eu já vivi momentos diferentes aqui na PepsiCo, mas hoje eu estou como gerente de fábrica e também tem momentos, obviamente, né? Num treinamento, no momento onde eu preciso encontrar outras pessoas, enfim, que eu venho para o escritório também. Hoje eu estou aqui, mas é mais esporádico. Hoje minha rotina é na fábrica mesmo, dentro de casa não dá para ficar muito, não.
Barbara Viana: [01:54]
Legal, Bru, e o que que você faz dentro da fábrica? Conta para a gente.
Bruna Alves: [01:58]
Como gerente de fábrica, a minha função, basicamente, é facilitar o trabalho de todo mundo que está lá, para garantir que a gente consiga entregar produtos com qualidade e segurança para os nossos consumidores. Então, meu trabalho é basicamente destravar qualquer processo que tenha problema, garantir que a gente tenha todos os insumos e tudo necessário para que a gente possa rodar a fábrica com tranquilidade, né? Que as pessoas estejam bem, felizes, enfim... É um trabalho que envolve um pouquinho de tudo, né? É um pouquinho de RH, eu tenho que olhar para a qualidade, para a manutenção, para a segurança, saúde, para a própria manufatura mesmo... Enfim, uma cadeira aí que é bem completa.
Barbara Viana: [02:32]
Nossa é um pouquinho de tudo, né, Bru? A sua formação acadêmica é engenharia, né? E, assim, como que despertou seu interesse por essa área? Para vir aqui para a PepsiCo também, enfim... A sua jornada profissional é muito legal, né? Eu lembro, né? Você começou aqui como "trainee", que era o nosso antigo PAC. E hoje, como você comentou, você já é uma super líder aí na sua área, né? Conta pra gente um pouquinho dessa trajetória e também desse interesse na PepsiCo.
Bruna Alves: [03:01]
Vou até aproveitar para me apresentar um pouco mais então, né? Eu sou uma mulher negra de 33 anos, entrei na PepsiCo em 2016, num programa um pouco diferente do programa de "trainee" atual, onde a gente já chegava um pouquinho mais sênior, tinha, enfim, algum tempo já de formada e de experiência. Lá atrás, né? Quando eu estava no colégio ainda, eu decidi pela engenharia de produção, que foi a engenharia que eu fiz, porque eu gostava muito da área de exatas, mas, ao mesmo tempo, eu não era tão técnica assim, eu não me via numa função muito técnica, né? Eu queria juntar um pouco da engenharia, talvez com a administração, com uma parte mais de relacionamento... eu sempre fui muito pessoas. Então eu gostei muito da ideia de engenharia de produção por isso.
E aí eu fui trabalhar em outros lugares, eu fiz um mestrado fora do Brasil e aí, quando eu estava voltando do mestrado, abriu esse programa na PepsiCo. Foi a única edição dele e eu dei sorte de ter vários pré-requisitos e falei: 'não, vamos embora'. Eu me inscrevi nesse programa pelo programa em si, que era muito diferenciada do mercado, e dois pela PepsiCo mesmo, que é uma empresa super diferente do mercado também, tem toda uma questão de se importar com a diversidade, dos valores que conversam muito com os meus. Juntando tudo isso eu decidi vir trabalhar aqui, então estou aí há praticamente seis anos. Nesse tempo foi bem dinâmico, né? Como a PepsiCo sempre é. Então eu comecei lá nesse programa de "trainee" e depois do programa eu fui para produtividade. Dentro de produtividade, eu ocupei três cadeiras diferentes saindo lá da liderança de produtividade e, no final, eu vim para a manufatura para liderar uma fábrica.
Barbara Viana: [04:27]
Quantos desafios! Teve alguma área em particular que você mais identificou?
Bruna Alves: [04:33]
Eu me identifiquei muito na gestão de pessoas, assim. E aí, a partir de agora, eu acho que é isso que eu enxergo para mim no futuro, sabe? Eu me importo com um pouco menos com a área em si que eu estou. É claro que o desafio tem que fazer sentido, que eu tenho que ter alguns "skills" técnicos aí para poder agregar para essa área que eu estiver, mas o que eu me encontrei mesmo foi na gestão de pessoas.
Barbara Viana: [04:55]
Nossa, isso tem super a ver com uma outra pergunta que eu ia te fazer. Além, assim, dessa parte técnica que você comentou, né? Essa habilidade e interesse para gestão de times, liderança... Qual foi o ponto-chave ou incentivo para você perceber que você curtia muito isso?
Bruna Alves: [05:12]
Eu acho que isso veio desde muito antes, assim, sei lá, quando eu era criança eu já brincava que eu era líder de alguma coisa, sabe, assim. E isso foi crescendo ao longo do tempo no... eu participei de empresa júnior e lá eu tive a primeira oportunidade, assim, de liderar alguma coisa. Eu fui presidente da comissão de formatura na faculdade e assim foi indo. E aí, quando eu cheguei na PepsiCo, muito cedo, assim que eu terminei o "trainee", eu consegui ter a oportunidade já de ter um time dentro do time de produtividade e aí eu me descobri mesmo, assim, sabe? Eu comecei a aprender muito mais sobre isso, a interessar pelo tema, a estudar mais e ir me desenvolvendo nesse sentido, que eu acho que quando você desenvolve outras pessoas, né? E você vê o crescimento dos outros, é aí que você mais cresce também. Então é nesse sentido que eu tenho desenvolvido meu trabalho na liderança.
Barbara Viana: [05:55]
Quais mudanças você nota na Bruna que começou como "trainee" para a Bruna de hoje? Quais experiências dentro da PepsiCo, Bru, que foram fundamentais para o seu desenvolvimento até hoje?
Bruna Alves: [06:07]
Foi muito desenvolvimento nesse tempo, sabe? Foram seis anos intensos, de muito aprendizado mesmo. E eu acho que o ponto crucial para o desenvolvimento é feedback. Então os feedbacks que eu recebi desde o começo foram os que me mostraram o que que precisava ser diferente, sabe? E aí eu, obviamente, usei outras ferramentas para desenvolver esses pontos, né? Então, se eu recebi um feedback de alguma coisa, eu fiz um treinamento, eu fiz um curso, eu busquei uma mentoria, enfim... E um outro ponto que eu acho que é essencial, assim, é ter parceiros e amigos de trabalho assim, colegas que realmente estejam dispostos a te ajudar, sabe? Eu tinha pares e tenho até hoje que eu falava 'olha, eu estou escorregando em tal coisa, você me ajuda? Toda vez que eu fizer isso, você me dá um toque para eu prestar atenção nisso?'. E isso foi de muito diferencial para mim, porque com todos esses toques, esses feedbacks que eu recebi e também com toda essa estrutura que a PepsiCo dá de treinamentos, como "First Time Managers", que eu fiz assim que eu comecei a ser líder, e vários outros, eu acho que tudo isso foi agregando para eu conseguir me desenvolver e me transformado tanto ao longo desses seis anos.
Barbara Viana: [07:12]
E você teve a oportunidade de viver algumas experiências internacionais, tanto de estudo quanto de trabalho. Como que elas agregaram para você como pessoa e profissional? Quais habilidades comportamentais que você desenvolveu? Enfim, teve algum perrengue? Conta pra gente.
Bruna Alves: [07:31]
Perrengue sempre tem, né? Vou começar pelo perrengue, então! Quando eu fui para o México, a trabalho mesmo, já estava aqui na PepsiCo. Tem um negócio que o povo fala que tem o Mal de Montezuma, um trem assim, que quando você vai para o México, você passa mal. Foi o que aconteceu mesmo. Meu corpo não gostou muito, não. Então foram cinco dias lá, trabalhando muito e passando muito mal. Não, mas vamos focar na parte boa, né? No que que deu certo. Tive a oportunidade de fazer um mestrado fora do Brasil, pelo Ciência Sem Fronteiras. Então eu morei dois anos nos Estados Unidos fazendo mestrado em engenharia de gestão e nesse período lá eu também trabalhei como melhoria contínua numa fábrica de bombas a vácuo de compressão. E foi, assim, uma experiência transformadora mesmo. Tanto de aprendizado, né? Teórico, enfim, como na faculdade, mas também foi uma experiência de conhecer pessoas e culturas, sabe? Eu acho que isso foi o que mais fez diferença.
Na faculdade, né? Eu conversava com pessoas de vários países. Meus amigos eram praticamente todos estrangeiros, quase nenhum era americano, então eu tive a oportunidade de conhecer muito outras culturas, de aprender a como lidar com pessoas diferentes, enfim... No trabalho mais ainda, né? Assim, eu tinha que trabalhar com americanos, com outras pessoas também de outros lugares, mas em grande maioria americanos, com uma cultura muito diferente de trabalho também da nossa e trabalhar de forma técnica. Então até a linguagem, enfim, tudo mudou bastante e foi super relevante, assim. Acho que me ajudou muito e eu acho que isso me ajuda também a ser líder hoje, a transitar entre as áreas e a lidar tanto com o "front line", com as pessoas da fábrica, quanto com o, sei lá, o comitê diretivo se eu precisar falar com eles em algum momento. Eu acho que a gente ajustando o vocabulário, o que a gente fala, o contexto, enfim, acho que isso tudo ajudou bastante.
Barbara Viana: [09:05]
Legal, Bru! Uma coisa que eu sempre falo, em "lives" que eu participo e tudo mais, é que times diversos contribuem muito mais, né? É muito legal você conhecer pessoas de culturas diferentes, que pensam diferente de você, né? Porque eu acho que aí a gente tem ideias diferentes, que a gente não pensou, outro ponto de vista... Muito legal isso que você trouxe.
Bruna Alves: [09:26]
Com certeza.
Barbara Viana: [09:27]
E eu vi nas suas redes sociais uma pessoa, um colega, enfim, destacando alguns dos seus pontos positivos. Por exemplo, adaptabilidade, agilidade na resposta, habilidade também de lidar com alguns temas mais especializados, específicos, habilidade também com gestão de pessoas para liderar grandes públicos. Como que você desenvolveu essas "soft skills" e quais que você julga fundamentais para uma profissional ou um profissional de hoje?
Bruna Alves: [09:57]
O "skill" mais importante, que eu diria, é aprender rápido, sabe? Ter adaptabilidade também. Então eu acho que esses são os dois que eu diria que são mais importantes, porque muita coisa muda, o cenário muda, as pessoas mudam e você tem que se adaptar. E quão mais rápido você aprender coisas novas, aprender um "skill" novo que você precisa, ou aprender um contexto novo, ou aprender sobre a parte técnica de uma cadeira nova, enfim... Tudo isso, assim, eu acho que é o que mais ajuda, sabe? No final do dia, os "skills" vão ser diferentes, né? Para cada cadeira, para cada função que você tiver. Se você aprender rápido... Uma coisa importante também que eu lembrei agora é ouvir, estar atento ao que as outras pessoas te falam, aos feedbacks, aos pontos que eles têm para trazer. Sempre quando você chegar num lugar novo, ouve quem já está lá, porque eu acho que isso ajuda muito também a conseguir internalizar melhor, entender melhor e agir mais rápido a partir disso.
Barbara Viana: [10:49]
Dentro dessa velocidade de aprendizado e tudo mais que você comenta, você acha que isso também tem alguma relação com resiliência, Bru?
Bruna Alves: [10:58]
Com certeza. Acho que resiliência anda junto, né? Eu acho que está de mãos dadas com a adaptabilidade, com tudo isso. Resiliência é um dos "skills" que eu vejo também como os mais importantes. É um dos feedbacks que eu recebi recentemente também, que eu me desenvolvi nisso enquanto eu estava com o líder anterior, e eu acho que esse é um tema de muita importância, porque quando o cenário muda muitas vezes, se você não for resiliente você acaba desistindo de algumas brigas, né? De algumas coisas que você precisa fazer. Eu acho que a resiliência também é chave aí nesse sentido.
Barbara Viana: [11:24]
Qual o primeiro passo ou dica para quem está numa área mais técnica e gostaria de expandir para a gestão e cargos de liderança? O que que você daria de dica para essa pessoa?
Bruna Alves: [11:34]
O primeiro ponto é se expor à oportunidade de fazer isso. Você não precisa necessariamente estar num cargo de liderança para liderar alguma agenda, enfim, participar de algum tema onde você lidere uma discussão, sabe? Então, converse com a sua liderança, converse com os seus pares, se coloque em posições de liderar pequenas coisas par a você ver se faz sentido, se você gosta, como é que você se sente naquilo, pede feedback depois e segue nesse ciclo assim. E aí depois, quando surgir uma oportunidade, eu acho que vale muito também de você explicar para quem estiver te entrevistando mesmo para uma vaga de liderança, que essa é sua primeira vez, mas que você está muito disposto, sabe? Eu acho que é por aí.
Acho que sempre vale fazer algum treinamento, buscar alguma informação, ler alguma coisa, mas o mais importante mesmo acho que é a prática, sabe? O dia a dia mesmo, ir liderando pequenas coisas. Acho que quando você começa a liderar um time, você percebe que você já fazia um pouco disso em vários outros momentos e você só precisa aplicar um pouco mais de algumas coisas. Então, de ouvir, de dar feedback, você vai ter que perceber algumas vezes que os feedbacks que você vai ter que dar não são tão legais de dar. Então se você é uma pessoa que tem dificuldade de falar coisas difíceis você vai ter que se desenvolver nisso, enfim. Eu acho que o primeiro passo é ir experimentando da liderança, mesmo sem ser líder efetivamente ainda.
Barbara Viana: [12:50]
Bom, gente, na PepsiCo a gente busca trazer leveza e criatividade para o nosso ambiente de trabalho, sem jamais perder o profissionalismo e a nossa essência. Não é à toa que a nossa missão é criar mais sorrisos a cada gole e a cada mordida. E o mais legal é que você tem a oportunidade de fazer parte dessa cultura e criar o futuro do trabalho com a gente. E aí a gente tem uma página cheia de oportunidades PepsiCo, mas cheinha mesmo, esperando por você. Lá você também pode conhecer mais sobre as nossas iniciativas, ações e histórias das nossas pessoas. É só acessar pepsicojobs.com ou entrar no nosso site PepsiCo.com.br. E, claro, a gente também tem as nossas páginas nas redes sociais LinkedIn, Facebook e Twitter cheinhas de conteúdos incríveis para você saber mais de tudo o que está rolando por aqui.
A gente falou no primeiro episódio do PEPcast sobre uma pesquisa, Bru, que aponta que os profissionais ou as profissionais de hoje querem experiências diversas, dinamismo e flexibilidade também. Isso gera um super desafio aí para as empresas evitarem o "turnover". Esse dinamismo também é algo que te atrai? E passar pelos diversos estágios dentro da PepsiCo, na sua opinião, isso possibilita essa diversidade de aprendizados?
Bruna Alves: [14:17]
A verdade é essa mesmo, assim. Mesmo ficando numa cadeira só, numa função só, a PepsiCo já proporciona, pelo dinamismo, pelo tanto que as coisas mudam, por estar num cenário mesmo também, né? de bens de consumo, onde as coisas mudam muito. Eu acho que é super legal, assim, esse dinamismo que ela traz, e de você tem que estar sempre aprendendo, né? Não consegue ficar parado porque realmente cada hora é uma coisa nova. E, ao mesmo tempo, também tem muitas experiências diversas aqui dentro para serem oferecidas, né? É uma empresa muito grande. Eu já tive em cadeiras diferentes e pretendo ir para outras e aí é importante que a gente corra atrás dessas oportunidades que a gente tem interesse.
E falando de flexibilidade, é claro que muda muito de função para função, né? As funções corporativas têm um pouco mais, as funções de fábrica ou de centros de distribuição, de vendas talvez tenha um pouco menos, mas a verdade é que a PepsiCo preza por isso como valor mesmo. Então eu, mesmo trabalhando na fábrica, se meu filho ficar doente, eles vão entender se eu trabalhar de casa nesse dia, sabe? Se eu precisar fazer alguma coisa e tiver um médico, por que que eu preciso ir para a fábrica à tarde? Eu posso trabalhar de casa e com isso trabalhar mais tempo, perder menos tempo no trajeto, conseguir conciliar melhor as coisas. Então acho que essa abertura à flexibilidade é super legal. Eu acho que todas essas coisas, de fato, as pessoas encontrariam aqui e são realmente coisas que estão cada vez mais valorizadas, né?
Barbara Viana: [15:36]
E quais foram seus principais acertos para crescer na PepsiCo? Eu digo de "trainee" à liderança.
Bruna Alves: [15:45]
Eu vou falar dos acertos, falando dos erros. Na verdade, eu acho que meu maior acerto foi aprender com os erros, porque eu acho que é esse o caminho, né? No final das contas, aceitar que a gente vai errar, que as coisas não vão dar sempre certo, que a gente não vai sempre no melhor caminho, que às vezes a gente vai fazer um negócio e vai falar por que eu fiz isso desse jeito? E ter a oportunidade de tentar de novo, de fazer diferente da próxima vez, de melhorar. Então esse eu acho que é um dos principais pontos, né? É aprender com os erros para não repetir também. E talvez, enfim, outros acertos sejam as pessoas com as quais eu me relacionei, sabe? Mentores e líderes e várias pessoas que foram me influenciando ao longo desse tempo para que eu pudesse me desenvolver, crescer e continuar crescendo na minha carreira aqui como pessoa, principalmente.
Barbara Viana: [16:29]
E, Bru, bora contar para o pessoal que nessa jornada toda na PepsiCo você ainda se tornou mamãe, né? E voltou agora da sua licença maternidade. Então, primeiro de tudo, parabéns! Deve ser uma fase realmente maravilhosa. E acho que só quem é mãe entende as novas habilidades que naturalmente se desenvolvem, né? Esse acontecimento da sua vida pessoal trouxe insights para o lado profissional?
Bruna Alves: [16:55]
Olha, ser mãe muda tudo! Gente, é muito louco isso. Não acreditava quando as pessoas falavam 'não sua vida acaba e começa outra vida', suas prioridades mudam, tudo muda mesmo, seus valores assim, né? Fica um pouco... Dá uma chacoalhada. E eu acho que isso, assim, fez com que eu valorizasse mais o meu tempo, sabe? Então esse é um dos pontos, assim, importantes. Eu valorizo cada segundo que eu estou com ele. Tem o Arthur aí que está com oito meses e meio agora e aproveito esse tempo. E quando eu não estou com ele, o tempo que eu estou no trabalho, que eu estou fazendo, outras coisas, ele tem que estar valendo, sabe? Eu realmente quero estar no desafio legal. Eu quero estar fazendo alguma coisa que faça sentido, que importe, que agregue. Então eu acho que esse foi uma das principais mudanças que afeta aqui no trabalho, né? A maternidade, ela traz, assim, uma certa maturidade também e algumas outras coisas que eu acho que acabam agregando, né? Uma visão diferente, acho que agrega aí nesse ponto de diversidade a gente já falou um pouco também, né?
Barbara Viana: [17:48]
O que que você projeta para o seu futuro enquanto líder?
Bruna Alves: [17:52]
Para o meu futuro, assim, eu realmente me encontrei na liderança de pessoas, buscando desenvolver essas pessoas, e também, com toda essa questão de diversidade, assim, eu vejo que hoje eu posso ser uma referência, sabe, para algumas pessoas... eu posso inspirar outras pessoas para que outras pessoas venham e para que a gente possa crescer e trazer diversidade para nossa liderança, para nossos fóruns, para tudo. Então esse é meu objetivo aí de futuro, principalmente dentro da PepsiCo.
Barbara Viana: [18:17]
Bru, quanta inspiração no episódio de hoje... Assim, de verdade, muito, muito obrigada por ter topado esse papo aqui no PEPcast, obrigada por você ter dedicado seu tempo, compartilhado com a gente toda sua bagagem. E pra gente encerrar, a gente tem um momento aqui que chama Sabor do Conhecimento, em que a gente tem a oportunidade de indicar para a galera algum conteúdo, filme, livro ou qualquer experiência que você esteja fazendo e que pode inspirar também o nosso ou nossa ouvinte. E aí estou super curiosa para saber alguma indicação sua. Bora?
Bruna Alves: [18:52]
Bora!
Olha, eu fiquei pensando sobre isso e eu queria indicar um negócio meio diferente. Os líderes de planta, fábrica, né? A PepsiCo... Tiveram um treinamento recentemente falando sobre, sei lá, a pirâmide das equipes coesas, alguma coisa nesse sentido. Mas o que importa aqui é que a base para ter uma equipe que funcione bem é confiança e a confiança lá só vem com vulnerabilidade. Então eu queria falar uma coisa meio batida já. Todo mundo fala da Brené Brown e tudo mais, mas eu queria indicá-la de novo. Não sei se alguém já indicou aqui, mas é importante. Então eu indicaria a Brené Brown, o Ted Talk dela, ela no Netflix e os livros dela, enfim.
Mas eu queria indicar aqui uma experiência mesmo que a gente fez nesse treinamento e que eu já repliquei com o meu time e que foi assim, transformador. A gente fez um círculo da vida. Nesse círculo da vida a gente falava sobre medos... qual é o seu maior medo, do que você tem mais orgulho, qual que é a sua família, né? de onde você veio, qual que é um trauma de infância que você tem, falava do seu maior orgulho. Era uma experiência onde cada pessoa abria um pouco do seu lado mais humano, assim, sabe? Gente, isso foi completamente transformador. Acho que quando eu fiz com meu time, várias pessoas se emocionaram e foi uma forma de conhecer a pessoa por quem ela é mesmo. Então, às vezes, tem uma pessoa que é mais turrona, mais durona. E aí você vê o que ela já passou na vida e você fala 'é por isso'. Aí você vê uma outra pessoa que é mais sensível, você entende um pouco mais as pessoas, sabe? E eu acho que isso é uma base para ter um time super bom. E eu não estou falando só de time quando você é líder, com seus pares também, sabe? Você conhecer com quem você trabalha, a vulnerabilidade ela é importante demais.
Barbara Viana: [20:40]
Que sensacional, Bru! Eu amei, sério, eu vou colocar em prática, inclusive, tá?
Bruna Alves: [20:46]
Boa! Faça isso. Depois me conta.
Barbara Viana: [20:47]
Não, pode deixar, pode deixar. E aí vou aproveitar também para indicar um documentário que eu assisti recentemente. Uma ex-líder que eu tive que me indicou. Chama "Halftime". É um documentário que conta um pedaço da história da Jennifer Lopez e o quanto ela precisou aí desenvolver várias habilidades e ser muito resiliente para superar obstáculos e, enfim, conquistar algumas coisas que ela precisava. Então, super super indico, aprendi demais com esse documentário.
Bruna Alves: [21:20]
Boa, vou assistir também esse então!
Barbara Viana: [21:22]
Assiste, é bem bem legal. Bom, é isso, pessoal! Eu espero que você tenha curtido, aproveitado tanto quanto a gente. Bru, mais uma vez super obrigada pela sua presença e até breve.
Bruna Alves: [21:36]
Até breve! Obrigada mesmo, Babi. Obrigada pelo convite, foi um prazer estar aqui. Espero ter agregado alguma coisa aí pra quem está ouvindo e conta comigo.
Barbara Viana: [21:44]
E obrigada a você pela companhia até aqui. A gente se encontra no próximo episódio! Pra deixar o seu feedback, pergunta ou sugestão de pauta, é só entrar em contato com a gente pelo e-mail. PEPcast@pepsico.com. Tchau, tchau!